Brasil e França se unem em parceria para expansão do setor eólico na Bahia


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A empresa Renova Energia, do setor de eólicas, e a francesa Alstom fecham uma parceria que é a maior do setor de equipamentos "onshore", que ficam dentro do continente, já assinada no mundo, segundo os dois grupos. A companhia européia vai fornecer, nos próximos quatro anos, 440 aerogeradores, máquinas para a produção do recurso, em um contrato de R$ 2,5 bilhões.

O diretor-presidente da Renova, Mathias Becker, afirma que a intensão do acordo é ampliar a cadeia eólica na Bahia com geração de energia e produção de equipamentos para todo o setor. "A Bahia vai estar na liderança não só por ter máquinas adaptadas para esse potencial eólico excelente, mas, também, vai ter uma cadeia de suprimentos que vai tornar a energia eólica gerada na Bahia a mais competitiva", afirma.


O grupo também pretende iniciar, no próximo ano, a construção de novos parques no estado seguindo uma recente medida do Governo Federal para evitar a entrega de empreendimentos sem a linha de transmissão. A partir de agora, em contrato de três anos, a conta da entrega de projetos desconectados da rede energética, ficará a cargo da empresa geradora. Para Becker, essa novidade traz benefícios. "Para a gente, o fato de ter a responsabilidade de construir as linhas de transmissão acaba sendo positivo porque a gente consegue coordenar bem a parte da construção dos parques e a da transmissão, que vem junto", diz.

Um dos exemplos negativos é o Parque Sertão I, em Caetité, no interior da Bahia, que não tem linhas de transmissão até hoje, obra que está a cargo da companhia hidrelétrica do São Francisco, a Chesf. Segundo a Renova, a subestação no local já está sendo construída, mas ainda falta um licenciamento por parte do IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para o início das obras de levantamento das linhas.

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