EDITORIAL
Territórios da Cidadania deixa oposição ainda mais desesperada
Sem projeto para o Brasil, cega pelo desejo de derrotar o governo federal e um projeto de mudanças para o país, e desesperada por ver suas inúmeras tentativas nesse sentido serem infrutíferas. Esta é a situação da oposição, que agora tem mais uma pedra no seu sapato: o programa Territórios da Cidadania.
Desde seu lançamento, nesta segunda-feira, a oposição tem feito a maior gritaria contra o programa, qualificado pelo presidente Lula como um segundo passo para acabar com a pobreza. O primeiro seria o Bolsa Família.
Com um investimento de R$ 11 bilhões para ações que irão envolver 19 ministérios nas regiões mais carentes do país, o programa compreende medidas para diminuir as desigualdades econômicas e sociais dos bolsões de pobreza, principalmente nas áreas rurais.
O programa é ousado e de fato avança em relação ao primeiro, particularmente pela visão integrada das ações que compreendem três grandes áreas: apoio às atividades produtivas, cidadania e acesso a direitos, e qualificação da infra-estrutura.
Taxado de eleitoreiro e alvo de uma ação do DEM no Supremo Tribunal Eleitoral para tentar impedir a sua implementação, o Territórios da Cidadania incomoda, na verdade, por ser uma política concreta que irá gerar desenvolvimento e, com isso, certamente ampliar a já boa aprovação do governo Lula entre os brasileiros.
O argumento do DEM é que tal programa, lançado em um ano eleitoral, beneficiaria politicamente as candidaturas vinculadas ao governo. Ora, sendo assim, os governos, eleitos para governar por quatro anos, só poderiam fazê-lo por dois anos, já que no Brasil as eleições acontecem ano sim ano não.
Na verdade, esse argumento é uma cortina de fumaça para ocultar o verdadeiro objetivo da oposição, que é engessar o governo e paralisar o país.
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