A TARDE Tempo Presente: Investimentos em ferrovia são dúvida

 

A TARDE 

A possível devolução de trechos da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) por parte da concessionária VLI foi recebida com desconfiança pelos investidores em mineração na Bahia. De acordo com a Secretaria Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, seriam devolvidas todas as vias localizadas em território baiano até o ano de 2026.

A atual concessionária, a VLI, teria desistido de manter-se responsável pela manutenção da malha ferroviária, ao preferir renovar apenas as concessões em outros estados.

O acordo entre a VLI e o Ministério de Infraestrutura prevê o pagamento de uma indenização ao governo pelos trechos devolvidos e estes recursos remanescentes seriam aplicados na construção de duas ou três vias.

Viabilidade do trecho sul – O mais importante, entre os projetos, poderia viabilizar o trecho sul da FCA, ligando Brumado, no Sudoeste, ao Porto de Aratu, mas os 20 anos de poucos investimentos por parte da companhia não permitem plena confiabilidade.

– Quem garante que isso será de fato realizado? Como é que podemos concordar com uma proposta em que não há garantias para a Bahia, que já foi tão prejudicada pela falta do transporte de ferroviário? – questiona o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Marcial Tramm.

Resolver a logística de escoamento torna-se mais importante à medida do aumento da produção mineral baiana, ao registrar elevação de 26% contra uma queda no percentual nacional fixado em 9%.

 


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