Estudantes de Fisioterapia desenvolvem órteses de baixo custo para pacientes em Guanambi
Iniciativa foi de estudantes do curso de Fisioterapia da UniFG, que contaram com a orientação e supervisão dos professores no aprimoramento do projeto
Confecção de órteses de baixo custo para membro superior que
beneficiasse pacientes do Centro Integrado de Saúde e Serviços (CISS) da UniFG.
Essa foi a proposta de um trabalho desenvolvido por alunos dos 3º, 4º e 6º
semestres do curso de Fisioterapia da Instituição.
Sob a orientação e
supervisão dos professores Pablo Figueiredo Maciel, Jéssica Gusmão e Karla
Bastos, os alunos acompanharam os atendimentos de seis pacientes no CISS UniFG,
com o objetivo de avaliar suas necessidades. Em paralelo a essas visitas, que
foram documentadas pelos estudantes em relatórios diários para avaliação dos
professores, as órteses de baixo custo eram confeccionadas de forma
personalizada para cada um dos pacientes, respeitando suas características
cinéticofuncionais.
O
projeto é resultado da Unidade Curricular (UC) Fisioterapia Musculoesquelética
do Quadrante Superior. Com a chegada da Ânima Educação, as UC’s passaram a
fazer parte do cronograma de atividades dos alunos da UniFG. O objetivo é focar
na competência do estudante por meio do desenvolvimento de habilidades
distintas ao integrar diversas áreas do conhecimento, assim como demanda o
mercado de trabalho. Ao invés de separar somente por disciplinas, o
conhecimento é abordado por dois professores ou mais, dentro da mesma sala de
aula, que propõem temas convergentes e de maneira integrada.
Além
de beneficiar os pacientes com aparelhos confeccionados especialmente para eles
e que serão utilizados no decorrer dos seus tratamentos, a produção das órteses
de baixo custo permitiram que os alunos tivessem uma proximidade maior com a
realidade da prática profissional. É o que afirma o professor do curso de
Fisioterapia da UniFG, Pablo Figueiredo Maciel, que acompanhou todo o processo.
“Destaca-se
a possibilidade de realizar essa ações junto à comunidade, identificando
carências e necessidades que só com essa proximidade é possível de se ter
conhecimento. Ao mesmo tempo que torna visível para a comunidade a formação de
qualidade desses alunos até se tornarem profissionais”, completa o professor.
Conforme
relata a estudante do 4º semestre de Fisioterapia, Bianca Lopes Lima, que
integrou o grupo que acompanhou uma paciente de pediatria, quando tomaram
conhecimento do caso com o qual trabalhariam, todos entraram de cabeça, com a
motivação de levar mais funcionalidade para a paciente e ajudar na sua
recuperação.
“Nossa,
foi impactante! De verdade, pensar em cada detalhe, desde o estudo do caso, até
a escolha da órtese, foi aprendizado em cima de aprendizado. Ter esse contato
com um paciente e saber que aquilo que você vai fazer pode mudar a vida de uma
pessoa foi incrível, vivemos literalmente a Fisioterapia nesse projeto. Falando
por mim, me encantei ainda mais pela profissão que escolhi seguir e pela
Pediatria”, declarou a estudante.
Informações à Imprensa:
GISELE
ALMEIDA/ JULIANA VITAL
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