Cemitério Municipal de Guanambi enfrenta superlotação e sujeira entre túmulos; população reclama



Fotos - Rádio 106 FM Guanambi.

Willian Silva - Rádio 106 FM Guanambi.

O Cemitério Municipal Santo Antônio, inaugurado há mais de 100 anos, vem enfrentando um grave problema que acomete as necrópoles das cidades pequenas: a superlotação ou, de acordo com o termo técnico utilizado para isso “estado de saturação”.
Inúmeras reclamações sobre isso têm chegado à redação da Rádio 106FM, com o intuito de chamar a atenção do poder público municipal para o problema. Visando conhecer a realidade das denúncias, o jornalismo da Rádio foi conferir como está a situação do local.
Na tarde desta sexta-feira (31), a 106FM esteve no sepulcrário e constatou que a situação precária. Uma pessoa que não quis se identificar nos mostrou uma pequena área que foi aberta no início do mês de junho, para tentar amenizar a situação. A área mostrada, já estava cheia, com novos sepultamentos, em menos de 15 dias.
Outro ponto conferido pela 106FM foi a abertura de outra área que, de acordo com um funcionário do local, será destinada para novos sepultamentos. O novo local estava sendo limpo para acomodar novas sepulturas. Porém, o funcionário disse que essa área também poderá estar lotada em menos de um mês.
Outra situação crítica enfrentada na velha necrópole de Guanambi é a sujeira e o matagal. Várias sepulturas cheias de mato, outras sem a devida manutenção, parecem que foram esquecidas tanto pela família quanto pelo poder público municipal, responsável pela gestão do cemitério.
--O que diz a prefeitura de Guanambi
Em conversa com o secretário municipal de infraestrutura de Guanambi, Marco Antônio, informou que reconhece o estado de saturação do Cemitério Municipal Santo Antônio.
Questionado sobre como será solucionada a saturação do sepulcrário, Antônio informou que uma área está sendo avaliada para receber o novo cemitério. O secretário informa que um dos problemas enfrentados pela Prefeitura é o valor de algumas áreas verificadas. “Alguns proprietários chegaram a pedir R$ 200 mil em um hectare”, lamenta o secretário. Marco ainda enfatiza que outra preocupação tanto dele quanto do prefeito é a distância. “Estamos tentando ver uma área mais próxima da cidade, para que não fique tão distante para as pessoas que irão dar o último adeus ao seu ente querido. Mas, quanto mais perto da cidade, mais caro fica o valor do terreno.”
Questionado sobre quando se daria a resolução do problema, Marco Antônio disse que até o final do mês de Agosto, o local do novo cemitério já estará definido.

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