Observatório UniFG criará Centro Integrado em Pesquisas Ecológicas na reserva do Poço do Magro

Barragem do Poço do Magro - Foto: VBS Drones.


O Observatório UniFG do Semiárido Nordestino recebeu da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), a cessão de uso gratuito da reserva legal da Barragem do Poço do Magro em Guanambi. A autorização foi publicada nesta sexta-feira (27), no Diário Oficial da União e tem validade de 20 anos.
A área fica localizada na mediações do Poço do Magro e tem mais de 212 hectares. O local cedido será destinando para o Centro Integrado em Pesquisas Ecológicas do Observatório UniFG, o qual será destinado para “construção do intercambio de saberes”.
A professora e coordenadora de pesquisa Deborah Marques, explica que – “A proposta do Observatório é uma gestão integrada da barragem do Poço do Magro, com a intenção de sensibilizar a comunidade sobre as necessidades socioambientais que envolve a microbacia. Como também, agenciar e debater sobre os temas referentes aos recursos hídricos, diagnosticar problemáticas e realizar ações para área”.
Segundo Marques, na área terá um jardim botânico com o objetivo de reunir pesquisadores de Guanambi e região, principalmente, para estudar temas relacionados com a vazão hídrica do local e os aspectos socioambientais.

O Observatório UniFG atua com projetos de pesquisas no semiárido e se tornou um centro de referência técnico, socioeconômico, jurídico, ambiental e da saúde em Guanambi e região.
De acordo com à direção, atualmente, o Observatório UniFG  possui seis núcleos de pesquisas que envolvem o contexto ambiental, socioeconômico, saúde e agronomia.
Barragem do Poço do Magro começou a ser construída em 2002 e foi concluída em 2005, o lago tem capacidade para 37.000.000 de metros cúbicos de água.
A capacidade máxima foi atingida pela primeira vez em janeiro de 2016, após vários dias de chuvas intensas na região.
Entre 2008 e 2013, a barragem de Poço do Magro ficou praticamente seca, nas imagens de satélite é possível ver que em 2008 ela esteve próximo de sua capacidade máxima e que o ponto mais crítico ocorreu em 2013, quando ela praticamente sumiu. Fonte: AGÊNCIA SERTÃO
Veja imagens da época



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