ARTIGO: O BOLSONARISMO MATA!
Por Gilvane Caldas.
Onde houver injustiça sempre haverá um cidadão indignado, pedindo por justiça e uma bandeira vermelha do Partido dos Trabalhadores hasteada como símbolo de resistência.
A morte natural nos causa muita dor pela perda de um ente conhecido, mas quando essa morte é causada por um assassino que tem como missão matar pessoas que pensam diferente, essa morte faz renascer em nossos corações o sentimento de resistência para a justiça, igualdade e a paz para todos.
O assassinato de um militante petista em qualquer lugar é uma ameaça a toda liderança de esquerda, progressista onde quer que ela esteja. A morte de Marcelo Arruda, do PT de Foz do Iguaçu, não vai nos intimidar pelo medo imposto, através dos covardes que não tem o respeito como regra para uma disputa no campo democrático.
Esse comportamento é resultado de uma violência disseminada e estimulada pelo Presidente da República, a fim de alimentar a horda que o cerca no dia a dia, infelizmente, essa prática é tida como algo natural por grande parte da imprensa golpista e dos poderes da República que não têm coragem de assumir uma postura ativa e enérgica contra esse tipo de ação, a não ser, emitir notinhas em rede social.
O grito da sociedade civil, das "igrejas", das Universidades, dos Sindicatos, dos trabalhadores, dos estudantes e dos poderes constituídos precisa vir à tona:
O silêncio também mata!
Não é aceitável em pleno século XXI, o assassinato político de pessoas que se apresentam contrária a barbarie, ao culto a ignorância e a negação dos valores Jesuíticos. O poder judiciário precisa reagir de forma enérgica para punir exemplarmente todos os incitadores da violência e do extermínio de pessoas do bem.
A Justiça não pode continuar fazendo-se de cega, para não querer ver os crimes de quem precisa ser buscado por ela para prestar contas. As instituições ao que parece estão se apequenando diante da brutalidade de quem deveria por obrigação do cargo ser generoso e cordial e ético.
As mortes de Chico Mendes, Margarida Alves, Genivaldo, Bruno, D. Phillips e Marcelo somam-se a tantos outros que tombaram de forma anônima diante da covardia política que parecia ter sido sepultada, mas que ressurge das crateras profundas que alimentam a raiva e o ódio em indivíduos rasos de inteligência, insensatos, manipulados e doutrinados para o mal.
Esse Brasil precisa ser parado pela sociedade e suas instituições. Não vamos recuar e nem assistir passivamente nossos companheiros e companheiras de caminhada, lutadores pela sobrevivência serem derrubados como baliza de tiro ao alvo. A solidariedade e a justiça precisam ser resgatadas, para que possamos ter uma vida dignamente humana.
Caetité-Ba.
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