Centenário de Guanambi - O SONHO DE ZÉ MACACO: ENTRAR NO BAILE DANÇANTE

-
Os bailes na casa de Maria Bela, na Rua Humberto de Campos, organizados por Oscar, eram um sucesso naquela época. Os casais na pista de dança, e os músicos tocavam por várias horas. Sempre, nos finais de semana, era cobrada a entrada de todos. Zé Macaco, figura lendária, chegou com roupa nova e dinheiro da entrada, mas foi barrado. Ele perguntou o porquê, se seu dinheiro não valia.

Zé Macaco prometeu que voltaria na próxima semana. Se ele não entrasse, acabaria com o baile. Durante a semana ele pegou um gambá e extraiu-lhe a bolsa onde fica o líquido que tem um odor muito forte. Colocou-a dentro de um pequeno saco de pano, e novamente se apresentou com o dinheiro para entrar no baile, sendo novamente barrado.

Por ser barrado novamente, ele cumpriu o que tinha prometido, e, pela janela, jogou no meio do salão a arma secreta. Um dos dançarinos pisou no saco, explodindo-o. O cheiro insuportável de gambá realmente acabou com a festa e ficou por muitos meses na casa, acabando não só com o baile daquela noite, mas também com aquela casa noturna que marcou época em Guanambi.

Além da origem de Guanambi, seu Centenário, esta e outras histórias estarão fazendo parte do nosso 2º livro: GUANAMBI: HISTÓRIAS, MEMÓRIAS E RETRATOS DE VÁRIAS ÉPOCAS, será lançado em 08.08.2019 (quinta-feira) na Câmara de Vereadores de Guanambi, às 19h30min. Nosso livro contêm 8 capítulos, 460 páginas.

Escritores: Maria Soares da Silva Teixeira e José Bonifácio Teixeira

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Trecho do Livro do Padre João Baptista Zecchin: O Ipê e o Amigo

-
Imagem
  Não há florestas de ipês. Há ipês nas florestas. Um aqui, outro lá Como não há multidão de amigos. Há amigos na multidão. Raros,  consistentes, mas poucos. O ipê marca sua presença na paisagem, como o amigo marca sua presença na memória. O olhar espraia-se na distância e o amarelo esparso prende sua atenção. No espaço vasto da memória os amigos são lembrados com nitidez, em contraste com a multidão dos conhecidos. No ipê, a flor é frágil e passageira. O tronco é sólido e resistente. O tronco é a alma. A flor é a palavra. No amigo, mais que na palavra é na alma que se apoia o coração que busca. Mais importante que aquilo que diz é aquilo que é. 0 ipê fala pouco. Dá o seu recado e esconde-se no silêncio, para voltar na hora oportuna. Falasse o ano todo, não seria tão expressivo, como o amigo que não é falastrão. Sua palavra é tesouro e não se desperdiça na sonoridade vazia. 0 ipê chama a atenção, mas não se exibe. Cumprida sua tarefa, ele se perde na vegetação que o cerca. Com...
Ler mais »

Lideranças políticas, ambientais, comunitárias e institucionais aderem ao movimento pela criação da 14ª zona de turismo da Bahia

-
Imagem
No dia 21, o Governador do Estado promoveu uma série de inaugurações e entregas de serviços em Matina, reforçando o compromisso com o desenvolvimento e bem-estar da região. Na oportunidade, o historiador e ambientalista José Carlos Latinha entregou ao Governador Jerônimo Rodrigues um inventário sobre o projeto de criação da 14ª Zona de Turismo da Bahia “Caminhos da Caatinga”. O projeto de criação da nova zona turística da Bahia vem ganhando adesões importantes das forças políticas, ambientais, comunitárias e institucionais, através da realização de um abaixo-assinado que reivindica da SETUR – Secretaria Estadual de Turismo a implantação de uma nova alternativa econômica, cultural e social para os territórios Sertão Produtivo e Velho Chico. O Deputado Federal Charles Fernandes, os Prefeitos dos municípios de Pindaí João Veiga, de Palmas de Monte Alto Manoel Rubens e de Igaporã Newton Cotrim (Neto), o Vice-Prefeito e Secretário de Esporte e Turismo Domingo Porto Neto (Palmas de M...
Ler mais »