Avanços e desafios da saúde são discutidos com Comissão de Saúde da Assembleia

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Sete novos hospitais, oito policlínicas e mais de 20 mil cirurgias realizadas de forma itinerante, contemplando moradores dos 417 municípios. Esta é uma pequena amostra das ações do Governo da Bahia na área da saúde entre os anos de 2015 e 2018, cujo investimento ultrapassou a casa dos R$ 20 bilhões em obras, serviços e recursos humanos, ao longo dos anos. De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a perspectiva até 2022 é superar os números anteriores. A declaração ocorreu nesta terça-feira (19) durante uma apresentação para 15 deputados estaduais da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia sobre os avanços e desafios da saúde pública.

“Se contabilizarmos apenas as obras em curso, teremos a entrega de novos hospitais ou ampliações em Lauro de Freitas, Feira de Santana, Irecê, Barreiras, Vitória da Conquista, Salvador, além de maternidades na capital, Ilhéus e Camaçari. Isso sem contabilizar 12 novas policlínicas e o Centro Integrado de Comando e Controle da Saúde, que abrigará a sede da Central Estadual de Regulação (CER)”, afirma o secretário.

Com o objetivo de descentralizar a assistência à saúde, o titular da pasta da Saúde destaca a implantação de 50 salas de telemedicina para diagnóstico de Infarto do Miocárdio, além de salas de atendimento ao portador de pé diabético nas cidades com mais de 30 mil habitantes. “Ainda teremos novas unidades de alta complexidade em oncologia nos municípios de Salvador, Irecê, Barreiras, Porto Seguro, Caetité, Juazeiro e Vitória da Conquista”, ressalta Vilas-Boas, ao pontuar ainda a implantação de serviços de hemodinâmica, cirurgia cardíaca e neurointervenção nas cidades de Ilhéus, Barreiras, Irecê e Porto Seguro.

Na capital está em construção o Centro Estadual de Referência para Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e será licitado o Centro Estadual de Referência para Hipertensão Arterial e Aterosclerose Avançada.

Regulação

Um dos temas de maior interesse dos parlamentares foi a regulação de pacientes. “A redução no tempo de resposta é o resultado mais visível, visto que 90% das solicitações são atendidas em até 48 horas”, destaca o secretário, ao demonstrar avanços nas áreas de cardiologia, ortopedia, neurologia e pediatria. “Tivemos uma queda de 71% no quantitativo de pacientes aguardando procedimentos ortopédicos, internação neurocirúrgica adulta e internação pediátrica. Também reduzimos em 68% o tempo de resposta para internação cirúrgica cardíaca e 54% para cirurgia vascular”, aponta Vilas-Boas, que credita ao governador Rui Costa a melhoria de todos os indicadores, fruto dos investimentos em hospitais, equipamentos, serviços e qualificação da gestão.

Somente em 2019 a CER atendeu mais de 40 mil solicitações e conseguiu reduzir para abaixo de mil o número de pacientes internados que aguardavam por um procedimento, sejam avaliações com especialistas, cirurgias ou exames. Na prática, isso significa que a meta de atender todas as solicitações em até 24 horas está cada vez mais próxima, visto que a capacidade diária é de, pelo menos, 500 pacient

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