Picolés com sabores do cerrado refrescam a Feira Baiana da Agricultura Familiar


Fonte: Ascom/ SDR

Pequi, jatobá, cagaita, araçá, buriti e murici são alguns dos sabores do cerrado encontrados nos picolés comercializados no 'Armazém' do Território Bacia do Rio Grande, na 9ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que termina neste domingo (2), no Parque de Exposições de Salvador.

As frutas do cerrado se destacam por serem ricas em nutrientes e substâncias antioxidantes, mas são desconhecidas ainda pela população. Toda a matéria-prima utilizada na fabricação dos picolés é produzida por agricultores familiares do município de Cristópolis.

Segundo o empreendedor e sorveteiro Bartolomeu Rocha, as frutas são compradas de agricultores para que eles valorizem o que têm na sua propriedade e como uma forma de preservação.

Ele explica que nem só as frutas, mas também o leite utilizado na produção dos picolés também é da agricultura familiar: "A ideia nasceu do meu irmão, que vendia picolé de outro município e despertou o desejo de fazer com os frutos do Cerrado. São frutos que conhecíamos desde criança, gostávamos e valorizávamos bastante. A ideia deu certo e a gente está até hoje comercializando o nosso produto em cidades próximas a Cristópolis”.

Bartolomeu está participando da feira pela primeira vez e destacou que foi uma oportunidade de novos negócios: “Estou feliz em ver a satisfação das pessoas com a qualidade do produto. Estou com o picolé quase todo vendido. A expectativa é de comercializar a produção também em Salvador”.

O jornalista Paulo Oliveira não conhecia o picolé do Cerrado e quando viu o estande, não resistiu: "Eu trabalho muito no Sertão e me ligo muito nas questões do Cerrado e da Caatinga, então, esses são sabores que a gente não vê com frequência. Estão acabando com a Caatinga. Eu provei o de pequi e é muito gostoso e comprei o de araticum, que também é muito bom. São picolés que preservam o gosto da fruta”. 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Governo vai construir 31 sistemas de abastecimento em municípios das microrregiões do Vale do Paramirim e do Algodão