DEBATE SOBRE A BNCC EM GUANAMBI: DESAFIOS DA IMPLANTAÇÃO

   


No dia 28, o Conselho Municipal de Educação em parceria com o Fórum Municipal de Educação promoveu uma discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular, debatendo aspectos sociológico e político da proposta com a Professora Edilma Cotrim - Mestre em Educação e Pesquisa.

A Mestre Edilma Cotrim fez uma avaliação sobre a mais recente versão da BNCC, destacando a necessidade do amplo debate social sobre o tema, especialmente com a comunidade escolar, com as entidades de classe e de pesquisa que atuam em defesa da educação pública, gratuita, laica e democrática.

Segunda a pesquisadora, a nova versão da BNCC é mais um mecanismo de consolidação das políticas neoliberais no Brasil e o objetivo principal é a privatização das escolas públicas por meio de gestões empresariais, rotatividade e precarização da mão de obra (contratos temporários, terceirizados e intermitentes). Também visa atender os interesses de Instituições Sociais mercantilistas, precarização do trabalho, controle das gestões escolares e dos sistemas educacionais e abertura do amplo mercado para a venda de novos livros didáticos.

A CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação defende a autonomia escolar e dos profissionais da educação na elaboração dos currículos com base nos projetos políticos-pedagógicos das escolas, bem como na preservação do contrato efetivo de todos os profissionais que atuam nas escolas públicas. O principal foco da educação é o compromisso social de formar cidadãos conscientes, livres e detentores de direitos individuais e coletivos.


O evento foi coordenado pela Presidente do Conselho Municipal de Guanambi, Professora Marly Eva Bernardo, e contou com as presenças da Professora Marinalva Nunes - Coordenadora do Fórum Municipal de Educação e Diretora da UNEB/Caetité, gestores municipais, escolas particulares, acadêmicos de Pedagogia, entidades sindicais e instituições educacionais.






 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Governo vai construir 31 sistemas de abastecimento em municípios das microrregiões do Vale do Paramirim e do Algodão