Confirmado como candidato ao governo, Rui aposta na figura de Lula em convenção


BAHIA NOTÍCIAS

por Bruno Luiz
Confirmado como candidato ao governo, Rui aposta na figura de Lula em convenção
Foto: Joílson César / Ag Haack / Bahia Notícias
O candidato à reeleição ao governo do Estado, Rui Costa (PT), preferiu apostar na figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no discurso da convenção que homologou sua participação na disputa, realizada na manhã deste sábado (4), no Parque de Exposições, em Salvador.

Dedicando a parte inicial do seu discurso a falar sobre a prisão de Lula e das realizações dos governos dele no Brasil, Rui parece ter adotado a estratégica que deve ser uma das tônicas de sua campanha: apropriar-se da figura do ex-presidente preso.

"Não é o primeiro na história da humanidade que alguns que acham que o mundo é só para ele que querem punir aqueles que acham que o mundo é para todos. A semente que ele plantou ninguém nunca vai apagar nesse país", afirmou Rui, ao dedicar a convenção ao petista.

Como natural de um candidato à reeleição, também falou de realizações do seu governo. Deu destaque à área da saúde, citando a criação de 19 policlínicas regionais de saúde e a inauguração do Hospital da Mulher.

Algo que trouxe no discurso foi a questão econômica, considerada um dos pontos fortes de sua gestão, pelo fato de, em tempo de crise econômica, o estado não ter vivido o sufoco financeiro de outras unidades da federação.

O governador também apostou na imagem do homem de família. Agradeceu a mulher, Aline Peixoto, pela parceria e fez uma parte do discurso com uma das filhas pequenas ao lado.

Na questão política local, pediu voto para os dois candidatos ao Senado na chapa: o ex-governador Jaques Wagner (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD).

"Pra Bahia seguir em frente, ela precisa dos dois senadores remando a favor da Bahia. Em outros estados, a gente via senador boicotando seu estado, porque ele era adversário politico do governador", declarou.

Ao falar de Coronel, referiu-se indiretamente ao processo que deixou a senadora Lídice da Mata (PSB) fora da majoritária, para dar lugar ao presidente da AL-BA. Disse que os partidos deixaram a "vaidade de lado", o que possibilitou a coesão do grupo.

O candidato também defendeu a atividade política, que está em descrédito atualmente junto à população brasileira. Fez apelo para que as pessoas não virem as costas para a política.

"A melhor forma de consertar nosso país não é virar as costas para a política. Se a gente deixar de cuidar do que a gente gosta, as raposas vão tomar conta do galinheiro. Os abutres vão voltar do passado e a fazer a gente sofrer muito", avaliou.



O candidato à reeleição também minimizou o fato de ter vantagem sobre os adversários nas pesquisas de intenção de voto. "Eu não olho pesquisa. A pesquisa eu já vi nas ruas porque eu acabei de chegar das ruas, com o povo", declarou.

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