CRESCE O NÚMERO DE MUNICÍPIOS BAIANOS COM LOTEAMENTOS IRREGULARES

BAHIA ECONÔMICA

CRESCE O NÚMERO DE MUNICÍPIOS BAIANOS COM LOTEAMENTOS IRREGULARES
Segundo o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 417 municípios baianos, 63,1% (ou 263 em números absolutos) informaram a existência de loteamentos irregulares e/ou clandestinos, percentual acima da média da região Nordeste (51,3%) e um pouco maior que o nacional (60,6%).
Dentre os tipos de moradia precários, os loteamentos irregulares foram os mais citados no estado (assim como no país e no Nordeste), vindo em seguida a existência de cortiços, casas de cômodos ou cabeças de porco (em 91 municípios ou 21,8% do total), praticamente empatados com as favelas, mocambos, palafitas ou assemelhados – presentes em 88 municípios do estado (21,1%). Em ambos os casos, os percentuais baianos também estavam acima das médias nacional (12,3% e 17,2%) e do Nordeste (14,5% e 20,8% respectivamente).
Por outro lado, pouco mais de 1 em cada 4 municípios baianos (27,1% ou 113 em números absolutos) disseram não apresentar nenhum dos tipos de moradia precárias investigados, menos que a média nacional (32,4%) e do Nordeste (37,6%). Embora as ocupações irregulares e/ou clandestinas sejam, segundo os gestores municipais, o problema de habitação mais frequente no estado, apenas 77 municípios baianos (18,5%) tinham, em 2017, programas ou ações voltadas para regularização fundiária – percentual também um pouco abaixo da média nacional (21,7%), ainda que maior que o do Nordeste (12,6%).
Dentre as ações ou programas informados pelas 310 prefeituras baianas que realizaram algo na área de habitação em 2017, o mais frequente foi a construção de unidade habitacionais (233 municípios informaram, ou 55,9% do total). Em seguida vieram as melhorias em unidades habitacionais (113 municípios ou 27,1%) e a oferta de material de construção (98 municípios ou 23,5%).

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