Patrimônio Arqueológico - BA







A Bahia possui uma grande diversidade de sítios arqueológicos, com mais de 875 sítios 
cadastrados pelo Iphan, até 2014. A maioria deles é pré-colonial com numerosas 
ocorrências de inscrições rupestres, sobretudo na Chapada da Diamantina, onde 
está a maior concentração dos sítios identificados e estudados. O Iphan, em 
parceria com os governos estadual e municipais, promoveu o Programa de 
Identificação, Proteção e Gestão de Sítios Arqueológicos de Arte Rupestre da 
Chapada Diamantina, para identificar, mapear e avaliar o estado de conservação 
dos sítios rupestres do território baiano. 

Esse patrimônio arqueológico encontra-se disperso por quase todo o Estado, 
destacando-se em algumas regiões como a Bacia do Rio São Francisco, áreas 
dos biomas Caatinga e Cerrado, além do litoral. Os sítios cerâmicos são 
recorrentes ao longo do Baixo-Médio São Francisco, no Recôncavo Sul, 
na Serra Geral e em Irecê. O Núcleo de Arqueologia da Superintendência 
as ações de preservação, divulgação e fiscalização desses bens culturais.

Investigações iniciadas em 2010 revelaram o potencial do Complexo Arqueológico 
de Paulo Afonso (no Baixo e Médio São Francisco) e da Região Arqueológica Central, 
além do Recôncavo Sul, da Serra Geral e da Costa do Descobrimento. Dentre eles, 
destacam-se os painéis de pinturas rupestres, testemunho de sociedades 
extintas e cujos significados ainda são desconhecidos e o Sítio do Descobrimento 
do Brasil, também tombado, e que compreende a faixa litorânea dos municípios 
de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, além de abrigar áreas de preservação 
ambiental, zonas turísticas e territórios indígenas.

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