HOMENAGEM PELA PASSAGEM DO ANIVERSÁRIO DE ANTÔNIO PRIMO COSTA
09.02.1908 – 03.10.1991
A PERDA
(*)
”... É
ser surpreendido pela memória que a todo momento se faz presente com a cara do
passado, se infiltrando nos desvaneios das lembranças.”
Antônio Primo Costa nasceu no dia 09.02.1908 no distrito da Lagoa
da Espera, atual Mutans, em Guanambi. Era filho Antero Vieira Costa e Jardelina
Maria da Paz. Faleceu em 03.10.1991.
Hoje estaria
completando 110 anos – PARABÉNS MEU PAI.
Relatar e falar de Antônio
Primo Costa é como ir no fundo do coração, envolvendo em sentimentos e
emoções, sentindo saudade e, acima de tudo, recordar a sua simplicidade, humildade,
honestidade, solidariedade e trabalho.
A união dos nossos familiares está calçada no sangue e na
lembrança de Antônio Primo. É como se ele estivesse vivo em nossa memória e nos
guiando, passo a passo, para seguir a bússola da vida.
Antônio Primo foi sinônimo de coerência, trabalho, luta, labuta,
justiça e fraternidade. O seu lema principal era repartir o pão. Essa é a maior
herança que recebemos do nosso pai. A maior riqueza que uma família pode ter – ORGULHO POSITIVO.
Antônio Primo era como uma pedra bruta, que foi lapidada,
através da vida, do suor do trabalho e de perseverança, construindo um diamante
belo e brilhante. A teoria e a prática se juntam num mesmo elo dialético. Ele
teve pouca escolaridade, mas o seu conhecimento adquirido na vida prática,
transmite-nos de forma simples e objetiva, o verdadeiro ensinamento que as
novas gerações precisam adquirir.
Os seus pensamentos e as lições passadas no dia-a-dia, eram recheadas
de sabedoria, modéstia, dignidade, honradez, coragem, espírito de iniciativa,
pureza, amor, afeição à família e aos amigos e seres humano enfim, qualidades
que nunca esqueceremos e que guardamos e transmitimos ao longo da vida para os
nossos filhos, netos, bisnetos, tataranetos e as gerações futuras.
Hoje (09.02.2017), na data de seu nascimento,
reverenciamos a sua memória, procurando mantê-lo vivo, rememorando e captando
as lições do passado e que as novas gerações da nossa família, colham os frutos
plantados ao longo da vida – ANTÔNIO PRIMO
COSTA, você está vivo nas nossas mentes e corações...
A saudade bate firme. Ao escrever estás simples palavras, a emoção
e as lágrimas correm. Você sempre estará ao nosso lado – presente. De onde você estiver, nos ilumine para cumprirmos a nossa missão de construir uma sociedade mais justa e mais humana – PÃO, TRABALHO, JUSTIÇA, SOLIDARIEDADE e FRATERNIDADE
era o seu lema.
O seu desapego aos bens materiais é um exemplo de espirito
desprovido de vaidades e cobiças.
Não fugiremos da rota que nos ensinou. A sua experiência é a
bússola e o guia para as nossas ações. As suas lições serão eternas, enquanto
durar nossa permanência na vida terrena.
A FAMÍLIA
Em 17/12/1931 Antônio Primo Costa resolveu constituir família e
casa-se com sua primeira esposa Adalgísia Ferreira Costa e desse enlace
matrimonial nasceram seis filhos: Nelson
Primo Costa, Benedito Primo Costa, Valmique Primo Costa, Onílio Primo Costa,
Sidney Primo Costa e José Nilson Primo Costa.
Em 29/10/1943 faleceu Adalgísia Ferreira Costa. Viúvo e com seis
filhos, Antônio Primo Costa casa-se novamente, com Carmita Aurora Lelis Costa,
no dia 10 de outubro de 1945, na presença do Juiz de Direito Dr. Milton Costa,
tendo como testemunhas Gercino Coelho, Pedro Francisco de Morais, Eujácio
Vieira Costa, Nilson Alves Brandão, José Leôncio Cardoso (Padrim Zeca) e
Gustavo Bezerra. O casal fixa residência na vila de Mutãs, na Praça da Matriz.
A jovem Carmita (19 anos), com muito carinho e dedicação, assume a
maternidade dos seis filhos do primeiro casamento de Antônio Primo e com o tempo nasceram mais treze filhos: Almir Lélis
Costa, Isa Maria Lélis Costa Simões, Adalgísio Lélis Costa, Maria Dolores Lélis
Costa Holthouser, Antônio Wilson Lélis Costa, Mário Lúcio Lélis Costa, Edson
Luiz Lélis Costa, Maurício Lélis Costa, Marco Venício Lélis Costa, José Carlos
Lélis Costa, Julio César Lélis Costa, Ana Maria Lélis Costa Araújo e Antonio
Primo Costa Filho.
A dedicação de Antônio
Primo ao comércio com gado, algodão, couro, feijão, farinha, ovinos, caprinos,
equinos e às suas fazendas é que garantiu a maioria do sustento da Família.
Carmita com uma guerreira, perseguiu este sonho, sem permitir que nenhuma
dificuldade a demovesse.
PARABÉNS PAI.
“... Perder alguém que se ama, é ver uma vida se distanciar das
nossas retinas e sentir a eternidade se alojar dentro da gente”.
* INÁIÁ COSTA SIMÕES
FOTOS HISTÓRICAS DE ANTÔNIO PRIMO E FAMÍLIA
VEREADOR DE GUANAMBI - 1951/1954
BUSTO DE ANTÔNIO PRIMO COSTA
Inauguração da Praça Antônio Primo Costa em Guanambi
ÁLBUM DE FAMÍLIA
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