Guerra a fakenews oficializa ativismo político do Judiciário, MPF e PF
PORTAL VERMELHO
Nas eleições de 2010, a velha mídia produziu o maior conjunto de falsificações simultâneas da história da imprensa brasileira. Recorreu a lobistas condenados, aos arapongas de Carlinhos Cachoeira, inventou falsos comunicados da ABIN. A única publicação censurada pela Procurador Geral Eleitoral Sandra Cureau foi a Carta Capital, a única a respeitar os fatos jornalísticos.
Por Luis Nassif
Nas eleições, haverá várias redes de blogs e perfis de redes sociais disseminando notícias a favor e contra. Haverá notícias falsas e notícias verdadeiras. O Código Penal prevê todo um processo para separar crimes de opinião da liberdade de expressão. Na ofensiva do TSE-PF nada disso será necessário. Bastará um policial ou um procurador dizer que é fake para dar motivo para invasões de domicílio, busca e apreensão e, a partir da quebra de sigilo, o desmantelamento de redes contrárias em pleno período eleitoral. E quem irá definir os alvos? Pessoas e corporações que têm lado político.
Pouco tempo atrás, o juiz Sérgio Moro orientou a invasão de domicílio e condução coercitiva de um blogueiro que divulgou uma notícia correta. Alegação: obstrução da Justiça.
O combate aos fakenews oficializará o ativismo político do Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal.
Fonte: GGN
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