'Vejo que houve um racha com o projeto de gestão', diz reitor da Uneb, sobre vice

Terça, 01 de Agosto de 2017 - 00:00

BAHIA NOTÍCIAS

por Luana Ribeiro
'Vejo que houve um racha com o projeto de gestão', diz reitor da Uneb, sobre vice
Foto: Tiago Dias/ Bahia Notícias

Pré-candidato à reeleição, o reitor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), José Bites, enfrentará um bate-chapa nos próximos meses, com o rompimento da sua vice-reitora, Carla Liane, que também já sinalizou que será postulante ao cargo. “O que eu vejo é que houve um racha com o projeto de gestão. E aí é estranho, mas aconteceu, há poucos meses da eleição, e realmente o que nós entendemos é que é importante dar continuidade e fortalecer esse projeto de gestão”, afirma, acrescentando que a ex-companheira de chapa participava de todos os eventos e atividades institucionais, fazia pronunciamentos e tinha missões exclusivas, como o acompanhamento da Pró-Reitoria de Extensão e a atuação no Obervatório da Gestão Universitária, que foi vinculado à vice-reitoria. “Pelo menos para mim foi uma surpresa”, disse, acrescentando que nunca percebeu, por parte de Carla, “nada que viesse no sentido de que seria um racha”. Já aprovado pelo Conselho Universitário, o processo das eleições deve esquentar em agosto com as descrições de chapa, concluindo no dia 4 de outubro. Nós implementamos um projeto de gestão, trabalhamos fortemente nele, como já citei, principalmente fortalecendo as marcas institucionais e principalmente criando uma transparência em todos os processos; democratizamos, através da criação de fóruns”, afirma Bites. A agora adversária argumentou, em uma publicação na sua página do Facebook, que sentiu falta do diálogo. Bites argumenta que sua administração fortaleceu a democracia dentro da universidade. “Nós fizemos e assumimos a responsabilidade de trazer para o conselho universitário uma das representações que não existia, o que demonstrava certo viés institucional, a representação docente não existia no conselho universitário, nos conselhos superiores. Isso criava uma situação, porque uma categoria não era ouvida e não participava das decisões institucionais”, cita.

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