Crise não impede lucro alto nos bancos
Sindicato dos Bancários da Bahia
No Brasil, o desemprego aumenta. As desigualdades voltam a crescer. O PIB (Produto Interno Bruto) cai. Trabalhadores perdem direitos. A democracia chora mais um golpe. Tudo vai mal. Menos para o setor bancário. Enquanto a produção da riqueza encolheu 3,6% em 2016, o lucro dos bancos chegou aos R$ 48,59 bilhões no período.
O Itaú, que cedeu o economista chefe, Ilan Goldfajn ao governo Temer, aparece no topo da lista das empresas que mais faturam no país, R$ 21,639 bilhões no ano passado. Outro gigante do setor vem em segundo: Bradesco com balanço de R$ 15,083 bilhões.
Em quinto, está o Banco do Brasil (R$ 8,033 bilhões). Colado, na sexta posição, o Santander (R$ 5,532 bilhões). A lista das 20 maiores empresas de capital aberto divulgada pela consultoria Economatica tem ainda BB Seguridade (R$ 4,013 bilhões) e BTG Pactual (R$ 3,408 bilhões).
O resultado é extraordinário, mas, mesmo assim, as condições de trabalho e atendimento nas agências pioram a cada dia. Sem falar no crescimento das demissões. No BB tem ainda o processo de desmonte. O banco lucra alto. Mas, para Temer a agenda neoliberal vale mais. É sucatear para vender.
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