Ambulatório do Hospital da Mulher recebe primeiras pacientes


Uma semana após a cerimônia de inauguração, as primeiras pacientes do ambulatório do Hospital da Mulher Maria Luzia Costa dos Santos, no Largo de Roma, em Salvador, começaram a ser atendidas nesta segunda-feira (16), vindas de diferentes municípios baianos, para a realização de consulta em especialidades como mamoplastia, mastologia, ginecologia, oncologia clínica e reprodução humana. 

Para o médico mastologista Daniel Carvalho, concentrar a atenção à mulher no hospital atende uma demanda que, nos municípios menores, não é possível atender com tanta rapidez. “Esse hospital tem um papel muito importante, porque com a Lista Única para o estado inteiro, a gente consegue garantir não só o atendimento, como também o tratamento em definitivo. Ela não sai daqui encaminhada para outra unidade. Ela faz desde os exames, até as biópsias e cirurgias. É um acompanhamento completo, desde o diagnóstico”.

As eventuais dúvidas sobre os serviços oferecidos no hospital podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-071-4000, que atende de segunda a sexta-feira, das 8 às 18h. Uma novidade é que as pacientes serão avisadas por SMS do agendamento da sua consulta ou procedimento, a fim de comparecerem no dia e horário marcados.

Funcionamento do hospital

HM
Uma equipe de 655 profissionais, distribuídos em diversas áreas, é responsável pelo atendimento.

Além do ambulatório, outros setores já estão em funcionamento como o centro cirúrgico, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a enfermaria. A unidade é um centro de referência estadual e conta com dez salas cirúrgicas e 136 leitos, distribuídos da seguinte forma - 97 destinados à internação, dez leitos de UTI e 29 leitos para hospital dia. Para fazer a unidade funcionar, foram contratados 655 colaboradores, entre médicos, enfermeiros, técnicos, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, maqueiros, auxiliares de almoxarifado e outras especialidades.



Além da estrutura física, a equipe é também a grande responsável pelo conforto do paciente, como ressaltou a agente de endemias moradora de Vera Cruz, município da Ilha de Itaparica (RMS), Raiana Coelho, que estava internada em outra unidade há 13 dias e agora espera por cirurgia no Hospital da Mulher. “Está tudo muito lindo, tudo novo, muito arrumado, mas, na minha opinião, o diferencial deste hospital foi o acolhimento. Eu fui muito bem recebida desde o momento que eu desci da ambulância pelos maqueiros, na triagem, até aqui. Toda equipe de médicos, nutricionistas, enfermeiros, tem me dado um tratamento muito humanizado. Eu estou me sentindo uma rainha sendo muito bem tratada”.

Repórter: Anna Larissa Falcão

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