NOTÍCIAS DO BAHIA ECONÔMICA

10/06 - 07h10m
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu prazo de cinco dias para o presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), apresentar defesa prévia na ação penal que investiga se ele recebeu propina de pelo menos US$ 5 milhões. O prazo começa a contar a partir da notificação do réu, o que deve ser feito em breve. A decisão foi tomada pelo relator da Lava-Jato no tribunal, ministro Teori Zavascki. Ele também esclareceu Cunha será interrogado apenas no fim das investigações, conforme prevê o Código de Processo Penal.
O STF abriu a ação penal em março contra Cunha e a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito. Segundo as investigações, o parlamentar recebeu a propina de lobistas para, em troca, viabilizar o contrato de navios-sonda pela Petrobras. Cunha é o primeiro réu da Lava-Jato com direito a foro especial.

Nesta quinta-feira, Eduardo Cunha entrou com ação no Supremo pedindo o direito de se defender de qualquer acusação antes que seja julgado o pedido de prisão contra ele feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O pedido de Janot é referente a outro inquérito, diferente do processo que o investiga de ter recebido pagamentos de ao menos US$ 5 milhões, e está sob sigilo.(ESP/O Globo)




A filha do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) continuará sendo investigada, segundo informou a força-tarefa da Operação Lava Jato nesta quinta-feira, 9.

Danielle Dytz da Cunha Doctorovich é suspeita de ser beneficiária da conta Kopek, cuja titularidade é atribuída à jornalista Cláudia Cruz, sua madrasta e mulher de Eduardo Cunha.

“As investigações prosseguirão em relação a Daniele Ditz, filha de Eduardo Cunha, e a outros investigados, Jorge Reggiardo e Luis Pittaluga, que atuaram como operadores para abertura da conta Netherton”, aponta a Procuradoria da República.

Em março, Danielle Dytz e Cláudia Cruz tentaram se esquivar do juiz federal Sérgio Moro. Seus advogados pediram ao Supremo Tribunal Federal que rejeitasse pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de desmembramento do processo contra o presidente afastado da Câmara, e mantivessem a investigação contra a filha e a mulher de Cunha na Corte máxima.

STF não aceitou e mandou a apuração para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. As informações são do Estadão.


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09/06 - 19h19m


A jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seria a responsável pela lavagem de cerca de US$ 1 milhão em propinas.

Segundo o procurador Deltan Dallagnol, um dos responsáveis pela investigação, um operador teria pago propina para o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e Eduardo Cunha  para "viabilizar" a aquisição de um campo de exploração de petróleo na África, em 2011.

Claudia, que abriu a conta no exterior e omitiu a transação para as autoridades brasileiras, teria cometido dois tipos de lavagem de dinheiro. Primeiro, ocultou US$ 1 milhão da Receita Federal e depois converteu esse dinheiro em bens como sapatos e roupas de grife.

Ouvida no dia 28 de abril, Cláudia disse que não tinha conhecimento das contas. Para o procurador Diogo Castor de Mattos, a versão de Cláudia é "pouco crível, diante dos gastos exacerbados.

Cunha nega que seja titular de contas no exterior e alega que ele é, na verdade, usufrutuário de trusts criados no exterior.  "Os criminosos antigos usavam laranjas e testes de ferros, os criminosos mais modernos usam offshores e trusts", afirmou Dallagnol. As informações são do Estadão.


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