AÇÃO DE FHC NA ARGENTINA FOI TIDA COMO NEGOCIATA




A compra do grupo Pérez Companc pela Petrobras no apagar das luzes do governo FHC, numa operação que teria rendido propinas de US$ 100 milhões para o PSDB, segundo o delator Nestor Cerveró, foi duramente criticada à época; analistas de mercado questionavam o valor pago e o fato de a Petrobras investir na Argentina às vésperas de uma desvalorização cambial no País; o então presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Fernando Leite Siqueira, chegou a dizer que a Petrobras, comandada na época por Francisco Gros (à esq.), estava pagando US$ 300 milhões a mais; ficaram satisfeitos o bilionário argentino Gregório Perez Companc e David Zyulbestajn (à dir.), ex-genro de FHC que comandava a Agência Nacional do Petróleo; "Foi uma bela jogada da Petrobras", disse Zylberstajn; no entanto, as ações da estatal desabaram com a operação. 247 BRASIL


CERVERÓ APONTA PROPINA DE US$ 100 MI NA ERA FHC

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Ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou a investigadores da Lava Jato que a compra da empresa argentina Pérez Companc (PeCom) pela Petrobras, por US$ 1,02 bilhão, em julho de 2002, "envolveu uma propina ao governo FHC de US$ 100 milhões", segundo reportagem do Valor; a afirmação consta em documento apreendido no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS); antes filiado ao PSDB, Delcídio disse em depoimento que assumiu o cargo na estatal "atendendo a convite do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso",; em nota, o ex-presidente tucano disse que as afirmações são "vagas" e, "sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação". 247 BRASIL

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