Rui vai a Brasília dialogar com TCU sobre paralisação da Fiol

BAHIA POLÍTICA LIVRE 

Foto: Divulgação
O governador Rui Costa
Após reunião com o ministro e secretário da Educação nesta terça-feira (27), o governador Rui Costa anunciou que viaja nesta quarta (28) a Brasília, acompanhado de senadores e deputados federais baianos para dialogar com o Tribunal de Contas da União sobre a avaliação de alguns técnicos do órgão de que a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) não tem viabilidade econômica e financeira para ser construída e, por isso, precisa ter seu tamanho reduzido. Ele disse também que vai às comissões de Finanças e Tributação e de Assuntos Econômicos do Senado para debater sobre quais os limites dos tribunais de controle. Se a eles cabe julgar e avalizar quais obras devem ser feitas ou não feitas. “Acho que cabe exclusivamente a quem o povo escolheu, através do voto – prefeito, governador e presidente da República – definir quais as obras prioritárias. Aos tribunais cabe analisar se as obras estão sendo realizadas dentro do marco legal existente. Assim entendo que é a nossa Constituição [Federal]. “Como diz o dito popular, com “cada macaco no seu galho, o País funciona melhor “. Segundo Rui, esse entendimento é “errôneo e extrapola às suas funções constitucionais dos técnicos. Por isso, ele afirmou que vai pedir para que a Bahia não seja prejudica por disputa política. “A Bahia é altiva e não vai baixar a cabeça e vai dizer que não aceita perder projetos estruturantes que vão trazer desenvolvimento e renda para o estado, onde muitos projetos estão deixando de ser implantados, principalmente no oeste, por que não tem ferrovia, porto, linha de alta tensão. Agora, que se quer construir, aparece técnicos colocando em dúvida essa necessidade”. De acordo com o governador, os órgãos de controle são para avaliar a legalidade dos atos e o cumprimento das normas. “Acho que não cabe ultrapassar os limites dos tribunais fazer juízo de valor da necessidade ou não da obra. Fico imaginando se o tribunal tivesse a mesma prerrogativa quando o Polo Petroquímico de Camaçari veio para a Bahia. Imagines se julgasse, à época, que não era pertinente o Nordeste tê-lo. E se ao passar uma linha de transmissão por uma região fosse perguntando se teria viabilidade econômica e financeira”. Nesse sentido, Rui enfatiza que se fosse por questão econômica financeira, o Governo do Estado não teria construído estrada para Buritirama e Jucuruçu. Não teria implantado adutoras. “A maioria delas, no Nordeste, não tem viabilidade econômico-financeira. O preço que a população vai pagar pela água não remunera o investimento”. “No mundo inteiro e é historicamente secular, e todos reconhecem, economistas e planejadores, que a infraestrutura é um indutor de desenvolvimento. Uma ferrovia, uma rodovia e uma linha de alta transmissão levam indústria, equipamentos, desenvolvimento, emprego e renda para as regiões que não têm infraestrutura”, diz Rui, salientando que, por tudo isso, considera “descabida, despropositada a avaliação de alguns técnicos de que a Fiol tem que ser reduzida em seu tamanho porque não tem viabilidade econômica e financeira e projetos que a remunere.

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