MERCADO DE EÓLICA É POUCO AFETADO PELA CRISE, DIZ ASSOCIAÇÃO


Um setor cuja atividade tem sido pouco afetada pela crise econômica é o da energia eólica. "Nós somos de fato uma ilha de prosperidade neste momento", diz a presidenta executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum.

Segundo ela, a crise se restringe mais ao ponto de vista da expectativa dos investidores do que da realidade. "O animal spirit do investidor fica afetado como um todo, mas se fizer uma fotografia apenas na indústria eólica, só tem resultados positivos, só está crescendo. Se o investidor conseguir fazer o exercício de olhar apenas na indústria eólica não existe crise", disse.

De acordo com Elbia Gannoum, nem mesmo a queda do Produto Interno Bruto (PIB), que poderia reduzir a demanda por energia eólica, não interfere no desempenho do setor. Na avaliação da executiva, a utilização crescente da fonte eólica para suprir as dificuldades com as hidrelétricas, por causa da crise hídrica, e a substituição das termoelétricas que geram energia mais cara, compensa qualquer interferência que pudesse ocorrer diante da redução do PIB.

"O Brasil está fazendo uma recomposição da base, substituindo as hídricas, que achamos que tínhamos e não temos, e substituindo as termoelétricas muito caras, buscando também a fonte eólica. Então, isso não afeta a demanda no longo prazo e nem no médio prazo", afirmou.

A presidenta da associação está otimista com os resultados do leilão de geração de energia previsto para novembro. Elbia explicou que o certame será de reserva e, por isso, quem estabelece a demanda é o próprio governo com base no que ele acredita que é necessário para o país. "Ele tem que substituir as térmicas e tem que fazer replace das hídricas. Então, a demanda vai ser alta e do lado da oferta temos muita. Os produtores de equipamentos me disseram o seguinte: a nossa oferta é praticamente infinita", afirmou. As informações são da Agência Brasil. Bahia Econômica

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