Mais de 20 mil pessoas vão às ruas contra o golpe em Salvador

Portal Vermelho


O povo baiano não foge da luta. Prova disso foi a grande manifestação popular na tarde desta quinta-feira (20/8), durante o ato em defesa da democracia, que contabilizou mais de 20 mil pessoas na praça Castro Alves, em Salvador. Nacional, o movimento reuniu mais de 1,5 milhão de brasileiros e brasileiras em todo o país.


  
Inicialmente, o ato aconteceria na praça da Piedade, mas por conta da grande adesão e falta de espaço físico, os manifestantes seguiram em caminhada até a Castro Alves, conhecida como Praça do Povo. Com a presença de importantes figuras políticas do Estado, o ato contou com mais de 60 sindicatos, centrais sindicais, movimentos sociais, de estudantes, LGBT, mulheres, moradia e negro.

Trabalhadores do interior do estado também participaram do ato, que reafirmou a defesa da democracia e deixou claro que o povo não aceitará retrocessos e cerceamento de direitos. Apresentações culturais também fizeram parte da iniciativa em Salvador.

Presente na manifestação, o dirigente do Comitê Central do PCdoB e vítima da ditadura, Haroldo Lima, afirmou que a força dos brasileiros irá barrar a tentativa de golpe. “Os jovens, negros, mulheres e trabalhadores desse país serão os responsáveis por impedir o retrocesso para nosso povo. Estaremos firmes nessa luta e não permitiremos que os golpistas imponham uma nova ditadura”.

O ex-governador da Bahia, Waldir Pires, outro opositor do golpe de 64, declarou que esta é “uma luta feroz para defender os direitos do povo. Todos estão convocados e precisam dar sua contribuição.”

Para Onã Rudá, presidente da UJS Salvador, o período é de turbulência, pois a elite conservadora brasileira trava uma guerra contra o governo Dilma, a democracia e os trabalhadores.

Presidente da CTB Bahia, uma das entidades organizadoras do ato, Aurino Pedreira destacou o momento decisivo pelo qual passa o país. “OS trabalhadores não podem ser prejudicados, o que escolhemos nas urnas não pode ser mudado. Queremos e exigimos respeito aos nossos direitos e estaremos firmes na manutenção da democracia brasileira.”

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