Estudo revela perfil do protesto Estudo revela perfil do protesto antigoverno


Com Luiz Fernando Lima
Manifestantes protestam contra o governo na Barra (Foto: Lúcio Távora | Ag. A TARDE)
Perfil ideológico e atitudes políticas dos manifestantes de 16 de agosto é o título da pesquisa que o Grupo Opinião Pública da pós-graduação em ciências sociais da Universidade Católica de Salvador, coordenado pela professora Helcimara Telles, realizou sobre a última manifestação contra o governo no Farol da Barra. Foram realizadas 190 entrevistas. O resultado aponta que a maioria tem perfil conservador, mais à direita.
Discordam da liberação da maconha 62,1%; 59,5% acham que as cotas raciais são um erro; 79,5% defendem a redução da maioridade penal; 54,2% são contra a pena de morte; 72,1% entendem que pessoas beneficiadas por programas como o Bolsa Família ficam preguiçosas; 75,8% são contra o MST; 52,2% concordam que os militares tomem o poder 'em caso de muita desordem'; e 61,1% acham que 'nordestinos têm menos consciência política na hora de votar'.
A pesquisa aponta que para esse público o maior problema é corrupção: 53,4%, depois a saúde, com 7,3%; em terceiro, educação, com 5,8%; e em quarto segurança, com 4,7%.
Defendem o fim da doação de empresas para campanhas 51,1%. E 73,7%, o fim da reeleição para cargos executivos.
Impeachment — O mesmo estudo aponta que 43,2% dos entrevistados acham melhor para o Brasil o impeachment de Dilma. Outros 33,7% preferem a renúncia; e 14,2%, a intervenção militar. Só 3,7% querem que ela fique.
Confiança — No universo entrevistado, a confiança nos partidos políticos vai mal: apenas 1,1%. O governo e o Congresso são os vice piores, com 3,2% cada.
E os mais confiáveis, as Forças Armadas, com 41,1%; a internet, com 31,6%; e a Justiça e a mídia, com 28,9% cada. A Tarde - Coluna Tempo Presente

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