CRIAÇÃO DE NOVAS UNIVERSIDADES NA BAHIA É DISCUTIDA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

Bahia Econômica
18/08 - 13:53hs -
 
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia participou de audiência pública para debate sobre a implantação das universidades federais da Chapada Diamantina e do Nordeste da Bahia. O encontro foi promovido pela Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa da Bahia. Atualmente, a Bahia conta com dez instituições públicas de ensino superior. São quatro universidades estaduais, quatro federais e dois institutos federais. Além destas, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), com sede em Petrolina, no estado de Pernambuco, possui campi instalados nas cidades de Juazeiro, Senhor do Bonfim e Paulo Afonso. 
 
A perspectiva é a de que a Universidade Federal do Norte da Chapada Diamantina tenha campus e reitoria em Seabra e outros campi em Lençóis, Ipirá, Rio de Contas e Morro do Chapéu. A instituição poderá atender a todo o território da Chapada Diamantina, que abrange 24 municípios, com mais de 370 mil habitantes. Já a Universidade Federal do Nordeste da Bahia tem o objetivo de atender a quatro Territórios de Identidade: Semiárido Nordeste II, Sisal, Bacia do Jacuípe e Agreste de Alagoinhas/Litoral Norte. A ideia é que a universidade tenha um campus em cada um destes territórios que, juntos, somam em torno de dois milhões de habitantes. 
 
O secretario estadual da Educação, Osvaldo Barreto, destaca que a criação das novas universidades é necessária para o crescimento e fortalecimento do ensino superior público na Bahia. “O Nordeste da Bahia e a região da Chapada Diamantina são dois vazios em termos de presença de ensino universitário federal. A juventude baiana e essas regiões precisam ser atendidas com novas universidades para corrigir um problema histórico que foi a pequena presença de universidades federais na Bahia”, afirma o secretário. Para o presidente da Comissão de Educação, o deputado Eduardo Salles, a instalação dessas universidades irá mudar os contextos social, econômico e cultural das regiões contempladas. “Precisamos dar oportunidades aos jovens para que eles possam construir uma carreira perto de casa”, destacou.

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