MINISTRO E EMPRESÁRIOS DISCUTEM PARTICIPAÇÃO DA BAHIA EM PROGRAMA LOGÍSTICO

Bahia Econômica
10/07 - 13:28hs - JORDÂNIA FERREIRA

O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, discutiu com empresários baianos a nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL) do governo federal e seus desdobramentos para a Bahia. O encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira (10) no auditório da Federação de Indústria do Estado da Bahia (FIEB).

O secretário agradeceu ao ministro a oportunidade de expor as reivindicações dos empresários e os pleitos da Bahia. Ele fez questão de mencionar que foi com preocupação que recebeu a informação de que é necessário reduzir o ritmo das obras da Ferrovia Oeste Leste (Fiol). “A Fiol é essencial para que a Bamin possa produzir, e não só a Bamin. A Bahia é uma potência em produção mineral”, justificou.

Ele confirmou que ainda este ano será lançado edital para o Porto Sul. “Esperamos que até 2018, talvez 2017, tenhamos condições de ter atracação no Porto Sul para minério e grãos”, disse. O Porto de Malhado deve ser utilizado como porto de cabotagem pelo Porto Sul, adiantou o secretário.

Dauster manifestou ao ministro, assim como demais empresários, o desejo da Bahia ser melhor contemplada no PIL. Ao citar a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), ele reivindicou que a multa aplicada fique na Bahia, para assim implantar outros ramais ferroviários.

Dentre os empresários que cobraram mais ações do governo federal na Bahia, está João Martins, presidente da FAEB. Ele frisou durante o encontro que “a competitividade da agricultura para onde começa o ônus do nosso escoamento”. “Não estou convencido de que a médio prazo a agricultura da Bahia terá toda essa competitividade”, declarou, numa referência a redução no andamento das obras da Fiol e Porto Sul.

Em resposta às pressões feitas pelos empresários, o ministro Carlos Rodrigues se defendeu afirmando que “não é irresponsável” em prometer o que não pode cumprir. “O que eu tenho de recursos eu invisto na Fiol. A Fiol não está parada e não vai parar. Eu chamei os empresários e fiz uma adequação até agosto. Se entrar mais recursos vamos acelerar mais a Fiol. Eu não esqueci da Bahia, podem ter sido os meus antecessores, que eram baianos”, justificou.

O ministro dos Transportes também se mostrou aberto para receber sugestões e projetos para serem incluídos no programa do governo federal. Ele exemplificou que Espirito Santo e Rio de Janeiro criaram projetos e apresentaram ao Ministério que fechou a parceria e incluiu as obras no PIL.

O ministro ainda fez questão de destacar que dos R$ 10 bilhões do orçamento previsto para 2015, mais de R$ 2 bilhões foram destinados para a Bahia.

Ainda no evento, o ministro destacou que ontem (09) vistoriou as obras da concessionária Via Bahia e assegurou que o embate com a concessionária terá um final feliz. “Vamos fazer todos os ajustes necessários para a rodovia ficar como o estabelecido. A partir de agosto teremos boas novidades”, adiantou.

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