Fiol, a má notícia da vez para os baianos

O ministro Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) conseguiu uma proeza ontem ao reunir-se com empresários baianos na Fieb: forjar uma plateia inteira contra, o que inclui representantes do governo. O caso:
- A Fiol não vai parar, mas houve uma readequação do orçamento e os investimentos vão ser reduzidos sensivelmente.
Incendiou o ambiente. O empresariado baiano, que já anda injuriado com a paralisação das obras do Enseada do Paraguaçu, não esperava a má notícia. O consenso: a Bahia só tem recebido paulada.
No caso da Fiol, cujas obras estão andando, mesmo a passo de cágado, a expectativa é a de que o governo tome providências para desencalhar o Porto Sul, em mãos da Bamin, que anda enroscada em brigas entre sócios.
Mas, apesar dos pesares, ainda havia esperança. Agora, a incerteza é oficial.
Culpa dos antecessores - O ministro Antônio Carlos Rodrigues sentiu a reação negativa dos baianos e transferiu a culpa:
- Vocês deveriam culpar os seus antecessores, porque a Fiol deveria estar bem mais adiantada do que está.
César e Sérgio - Entre os antecessores de Antônio Rodrigues estão dois baianos, César Borges e Sérgio Passos.
Na real, César botou a Fiol para andar. Depois que ele saiu, degringolou.
Obrinha - Curioso é que o ministro Rodrigues desembarcou em Salvador com uma agenda de obras, a exemplo da recuperação do trecho da BR-116 entre Tucano e a divisa com Sergipe.
Uma obrinha, comparada com a Fiol. 
Fonte: Coluna Tempo Presente - A Tarde

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