Educação e corrupção, rimas sem solução

Por Escrito

O nome é pomposo – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação –, mas o Fundeb se revela, também e especialmente na Bahia, onde 25 municípios são investigados, apenas mais um cofre público do qual gestores e operadores subtraem dinheiro.
No presente caso, literalmente, recursos que representam o futuro do país, pois se destinam, entre outros investimentos, a garantir, na primeira faixa de estudo da criança brasileira, planos de cargos e salários para docentes e outros servidores, atualização pedagógica e aquisição de sistemas de apoio à educação.



A Polícia Federal expôs o esquema profissional de licitações fraudulentas para “projetos” que nem saíram do papel ou nunca foram concluídos. Com prefeitos e secretários, a quadrilha forjava editais, orçamento e contratos, vendendo por até R$ 400 mil programas de informática que em lojas custam R$ 3 mil.

Palcos da investigação

Por ordem alfabética, os 25 municípios onde transcorre a ação da PF, sabendo-se que em 18 deles, não revelados, é que foram constatadas irregularidades:

Água Fria, Buerarema, Camacam, Camaçari, Camamu, Capela do Alto Alegre, Cipó, Cotegipe, Feira de Santana, Ibirapitanga, Ilhéus, Itabuna, Itapicuru, Livramento de Nossa Senhora, Mairi, Mirangaba, Nova Soure, Paramirim, Ribeira do Pombal, Ruy Barbosa, São Domingos, Salvador, Teixeira de Freitas, Uauá e Una.

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