Educação e corrupção, rimas sem solução
Por Escrito
O nome é pomposo – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação –, mas o Fundeb se revela, também e especialmente na Bahia, onde 25 municípios são investigados, apenas mais um cofre público do qual gestores e operadores subtraem dinheiro.
No presente caso, literalmente, recursos que representam o futuro do país, pois se destinam, entre outros investimentos, a garantir, na primeira faixa de estudo da criança brasileira, planos de cargos e salários para docentes e outros servidores, atualização pedagógica e aquisição de sistemas de apoio à educação.
A Polícia Federal expôs o esquema profissional de licitações fraudulentas para “projetos” que nem saíram do papel ou nunca foram concluídos. Com prefeitos e secretários, a quadrilha forjava editais, orçamento e contratos, vendendo por até R$ 400 mil programas de informática que em lojas custam R$ 3 mil.
Palcos da investigação
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