Dois Pesos e Duas Medidas



Ana Rita Tavares vence PV e continua com mandato de vereadora

Bocão News

A vereadora Ana Rita Tavares (PEN) está sossegada. Após o PV tentar enquadrá-la na lei da Infidelidade Partidária, a parlamentar municipal venceu o processo, na primeira instância, e continua com seu mandato parlamentar na Câmara Municipal soteropolitana. Na sessão desta segunda-feira, o TRE-BA julgou por unanimidade improcedente a ação que o Partido Verde (PV-BA) propôs contra a penista.
Eleita pelo PV em 2012, Ana Rita saiu da agremiação para o então recém-criado PROS. Recentemente, ela deixou a sigla e ingressou no PEN, onde comanda a executiva municipal da agremiação. O fato, segundo apurado pelo Bocão News, na época, dava conta de um processo de arrumação da base do prefeito ACM Neto (DEM) de olho nas eleições de 2016. O assunto desagradou o PV, que tentou tomar seu mandato para encaixar o seu suplente na cadeira da edil.
A sua desfiliação do reduto verde, há dois anos, aconteceu em um momento que não se sentia mais confortável entre seus aliados.
O PROS, até então, não ingressou com ação de saída dela do grupo. A atitude ocorreu de forma amigável.
A alegação dos verdes era a de que a vereadora premeditou a sua saída do PV para o PROS em 2013, com o objetivo de depois migrar para o PEN em 2015, visando obter "vantagem ilícita com o que chamou de triangulação”. Mas, essa tese não foi aceita pelo Procurador Regional Eleitoral, nem pelo Desembargador Mário Alberto Hirs, relator do processo.  O Ministério Público Federal (MPF) entendeu que Ana Rita não praticou o ato de "infidelidade partidária". Justificam os órgãos que a ex-verde participou ativamente dos atos legislativos durante o tempo em que esteve no PROS, integrando comissões na Câmara, e concorrendo, inclusive, ao cargo de deputada federal nas eleições de 2014 por este partido. 

Comentário do Blog do Latinha:


Guanambi: Vereador Latinha teve mandato cassado pelo TRE-BA

Veja como a Justiça Eleitoral atua na Bahia. Em outubro do ano passado, após 33 anos de militância político-partidária, o vereador José Carlos Lélis Costa - Latinha, se desfiliou do PCdoB por motivo de infidelidade do partido que apoiou a candidata Ivana Bastos, filiada ao PSD. O TRE-BA considerou improcedente o pedido de Latinha na ação declaratória de justa causa para desfiliação partidária, dando ganho de causa ao PCdoB para decretar a perda do cargo eletivo de vereador. O PCdoB moveu céu e terra para tirar o mandato popular do povo de Guanambi. O julgamento do processo foi de uma rapidez como nunca foi visto na Bahia. Agora o mesmo TRE julga favorável a vereadora Ana Rita Tavares que saiu do PV e foi para o PROS e depois para o PEN. Isso é que chamamos "Fidelidade Partidária". O TRE-BA julgou por unanimidade improcedente a ação que o Partido Verde (PV-BA) propôs contra a vereadora. É o que chamamos de Dois Pesos e Duas Medidas. A História ainda vai esclarecer essa injustiça cometida contra o mandato popular do povo de Guanambi. O PCdoB de Guanambi mudou de sigla: PCI - Partido Comunista da Infidelidade.

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