WAGNER PERDE ESPAÇO NO MINISTÉRIO DE DILMA, MAS PODE HAVER SURPRESA
BAHIA ECONÔMICA
Após ser cogitado para integrar o novo ministério da Presidente Dilma nos mais diversos cargos, inclusive no Ministério da Fazenda, o governador Jaques Wagner vê a cada dia estreitar-se suas possibilidades de ocupar um ministério de peso.
Wagner não desejava ser Ministro da Fazenda, mas não escondia de ninguém que ficaria satisfeito se fosse nomeado para o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio.
Ocorre que a Presidente Dilma já anunciou que o cargo vai para o pernambucano Armando Monteiro Neto, com forte ligações com os industriais de São Paulo. O Bahia Econômica já havia alertado sobre a resistência dos empresários paulistas ao nome de Wagner.
Finalmente, com a indicação de Joaquim Levy para o ministério da Fazenda e Nelson Barbosa para o Planejamento, ficou claro que Wagner está fora da equipe econômica.
No âmbito da política, já se sabe que a Casa Civil permanecerá sob o comando de Aloisio Mercadante e que o Secretário-geral da Presidência da República será Miguel Rossetto.
Com isso é dado como certo que Wagner assuma o Ministério da Integração Regional ou, o que seria minimizar mais ainda a importância do governador da Bahia, a Secretaria de Relações Institucionais – SRI, cargo que ele já ocupou e não se mostra interessado em retornar.
Políticos afirmam que a postura de Wagner, de se mostrar sempre disposto a ajudar a Presidente sem pedir nada em troca, terminou por coloca-lo à margem dos principais cargos da República.
Há quem aposte, no entanto, que Dilma poderia já reservou para Wagner um lugar chave no governo, o de Ministro das Minas e Energia, ou de Presidente da Petrobras, como deseja o ex-presidente Lula.
Políticos ouvidos pelo Bahia Econômica afirmam que esses cargos seriam estratégicos para quem precisa de alguém com habilidade política para lidar com os desdobramentos da operação Lava-Jato, especialmente com os petistas envolvidos que, volta e meia, ameaçam com a delação premiada.
Comentários