PSB-Rede aposta em mobilização para eleições

BAHIA Política Livre

Eduardo Campos, Lídice da Mata e Eliana Calmon (PSB)
A eleição da senadora Lídice da Mata ao governo da Bahia deverá colocar a educação como prioridade das políticas públicas do Estado. As lideranças do partido se comprometeram na manhã deste domingo, em Dias D’Ávila, município da região metropolitana de Salvador, a canalizarem os recursos e atenção do futuro governo na melhoria das escolas e das condições de trabalho dos professores e servidores e, especialmente, no estímulo à participação dos pais nas escolas. A pré-candidata Lídice de Mata defendeu a instalação de escolas de ensino médio de tempo integral, que possam oferecer acesso à cultura e ao esporte e, assim, impedir que os jovens sejam cooptados por criminosos e traficantes. “Só podemos impedir o desejo do crime se dermos educação de qualidade e combatermos a discriminação”, afirmou. Já a pré-candidata ao senado, Eliana Calmon, lembrou a necessidade de se combater a corrupção para que não ocorra desperdícios e desmando na área educacional. “Encontrei na Bahia escolas que foram construídas e que jamais foram utilizadas porque foi entregue sem rede de água, luz ou esgoto. Isso não pode estar certo”, afirmou. “O governo vai investir o necessário em estradas, mas vai dar prioridade mesmo é para a Educação”, afirmou Domingos Leonelli, pré-candidato a deputado federal e secretário-geral do PSB. Outras lideranças partidárias e uma dezena de pré-candidatos se revezaram na defesa da bandeira da educação como o principal mecanismo de combate à violência e de melhoria das condições de saúde da população. Tanto Lídice da Mata como Eliana Calmon criticaram as alianças políticas baseadas em negociações fechadas entre partidos. As pré-candidatas lamentaram que o jogo eleitoral não permitiu alianças com partidos como o PV e o PC do B, que têm afinidades política com a aliança PSB-Rede. Ambas relativizaram a importância das alianças partidárias e assinalaram que a vitória nas eleições virá do diálogo com o que chamam “os núcleos vivos” da sociedade. “Se não temos partidos políticos, nós vamos com o povo”, afirmou Lídice, lembrando que Marina Silva, com mesmo com menos de 1 minuto de TV empurrou a última eleição presidencial para o segundo turno. “Não temos aqui a força de governo, mas força da sociedade, daqueles que sabem o que querem e vão nos ensinar o caminho”, afirmou Eliana Calmon.

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