Segunda fase da 'Operação Lava-Jato' cumpre mais 21 mandados de prisão


Esquema de corrupção chefiado pelo doleiro Alberto Youssef envolve o deputado federal André Vargas (PT), que pediu renúncia da 
vice-presidência da Câmara dos Deputados.
DO BAHIA TODO DIA 11/04/2014 | 

Vinte e cinco dias depois de desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, suspeita de movimentar mais de R$ 10 bilhões, e prender o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, agentes da Polícia Federal cumprem nesta sexta (11) mais 21 mandados de prisão (dois), condução coercitiva (quatro) e de busca e apreensão (15) em São Paulo e Campinas, no estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, em Macaé e em Niterói, no Rio de Janeiro. Na operação Lava-Jato a PF também descobriu relações estreitas entre Youssef e o deputado federal André Vargas (PT), que negociavam investidas em ministérios do governo federal.

De acordo com a PF, a ação visa a obter documentos que auxiliem nos trabalhos de investigação iniciados com a Operação Lava Jato. Na operação, deflagrada em 17 de março, além das prisões do ex-diretor da Petrobras e de Youssef, foram apreendidos veículos de luxo e grande quantia de dinheiro em moeda nacional e estrangeira - dólares e euros.

A operação foi intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores. A organização contava com quatro grupos que tinham à frente doleiros que lucravam com câmbio paralelo ilegal, mas também praticavam crimes como tráfico de drogas, exploração e comércio ilegal de diamantes e corrupção de agentes públicos, entre outros.

Juntos, os grupos movimentaram mais de R$ 10 bilhões nos últimos três anos, de acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda.


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