Guanambi quer universidade federal

Bahia Todo Dia

Deputado Álvaro e vereador Latinha lideram luta
DO BAHIA TODO DIA | 25/03/2014 | 14h00

Na próxima sexta (28), a população de Guanambi, no Centro-Sul baiano, se mobiliza para a audiência pública que debaterá a implantação de uma universidade federal no município. O evento acontece às 19h, na Câmara de Vereadores. Entre as pessoas que lideram essa luta estão o vereador José Carlos Lélis “Latinha” (PSB) e o deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB), presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia.

“Nossa luta é para retomar o projeto de criação da Universidade Federal da Serra Geral, que contemplaria nosso município, Caetité e Brumado, que juntas possuem uma população total de 600 mil habitantes. Estamos lutando há 12 anos. Uma região que já a Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste, o Porto Sul e parques eólico e de urânio precisa de uma universidade. Fomos a única região que não foi contemplada com instituições de ensino superior”, disse o vereador Latinha.

Quem está mobilizando as populações dessas cidades são a União dos Vereadores da Microrregião de Guanambi (UVERMIG) e a Associação dos Municípios do Vale São Francisco e Serra Geral (AMAVALE), que desenvolvem importante movimento pela criação da universidade.

“Na Assembleia Legislativa, estamos atentos às demandas do interior. A comissão estará desenvolvendo esse debate e realizando iniciativas que ajudem a esse movimento conquistar a implantação da universidade em Guanambi. Isso é importante para contribuir com o desenvolvimento regional equilibrado em todo o estado”, afirmou Álvaro Gomes.

Desde 2005, tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei Nº 5. 717-C, que autorizava governo federal a instituir a Universidade Federal da Serra Geral da Bahia. Mas, a matéria foi arquivada e a região não foi contemplada com a política de expansão do ensino superior.

Um manifesto do movimento diz que “a agricultura e a exploração das riquezas minerais têm promovido o desenvolvimento econômico e social, cuja sustentabilidade passa a depender da existência de educação superior, que com certeza pode ser oferecida por uma universidade pública federal. A presença dessa instituição seguramente haverá de dar impulso significativo a esta região do semiárido, hoje densamente povoada.”



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