APLB reforça paralisação nacional
Professores protestam nos dias 17, 18 e 19 de março
DO BAHIA TODO DIA | 08/03/2014 | 10h35
Os professores baianos reforçarão a paralisação nacional da categoria nos próximos dias 17, 18 e 19 de março, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira.
A manifestação foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, para pressionar a Câmara de Deputados, em Brasília, a aprovar o projeto de lei que cria o Plano Nacional de Educação (PNE).
"Vamos enviar uma caravana para Brasília. O PNE precisa ser votado até março, senão não será votado este ano. Se aprovado e sancionado pela presidenta Dilma, o PNE amplia progressivamente o investimento público em educação até atingir, em dez anos, a meta de 10% do Produto Interno Bruto (PIB)", afirmou o sindicalista.
A Secretaria da Educação (SEC) afirmou que "as aulas perdidas durante a paralisação serão repostas, cumprindo-se os 200 dias letivos no calendário escolar", previsto para ir até janeiro de 2015.
VÁRIAS AÇÕES
Segundo ainda Rui Oliveira, os professores realizarão várias atividades, como debate sobre o plano de carreira dos educadores, no dia 17. Já no dia 18, haverá manifestação às 9h, na praça da Piedade. No último dia, ocorrerá outro debate, com o tema 50 Anos de Resistência à Ditadura Militar.
O dirigente informou que a categoria negocia benefícios com o governo estadual e uma rodada de negociações acontecerá na próxima terça (11), na Secretaria da Administração. "Fizemos duas propostas: um reajuste linear [igual ao dos outros servidores] mais ganho real ou um reajuste linear mais promoção", disse.
A categoria também pleiteia o pagamento da Unidade Real de Valor (URV), passivo trabalhista devido pelo estado aos servidores desde março de 1994, quando o cruzeiro real foi substituído pelo real.
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