Parada nacional da educação teve adesão 100% dos professores Municipais e de professores Estaduais
Aconteceu no dia 23, às 10 horas, no Colégio Modelo, uma assembleia com professores da rede estadual e municipal de Guanambi, onde foi feita uma avaliação dos pontos levantados pela Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação e pelo SISPUMUR (Sindicato dos Servidores Públicos de Guanambi e Região). Todos estão empenhados por uma educação de qualidade, por melhores condições de trabalho e valorização profissional, acreditando que através da educação se combate a violência que tem aterrorizado a cidade e região. Veja os motivos da greve nacional pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação: - 100% dos Royalties do petróleo para a educação (petição pública no www.avaaaz.org); - 10% do PIB para a educação; - Piso, carreira e jornada; - Plano Nacional de Educação; - Convenção 151 da OIT (estabelece o principio da negociação coletiva entre
trabalhadores públicos e os governos das três esferas, ratificada pelo senado
faltando a sanção pelo Governo brasileiro);
- Profissionalização dos funcionários da educação;
Além desta exposição de motivos, os professores da rede municipal de
Guanambi são expostos a diversos problemas, segundo a Presidente do
Sindicato, Wilma Moura, são eles:
- Salas de aula superlotadas, com 44 alunos, quando o permitido em Lei são 30 alunos; - Professores trabalhando doentes; - Inexistência de plano de assistência à saúde; - Jornada de trabalho em sala de aula superior a 2/3 (dois terço) do estabelecido pela
Lei do piso;
- Contratações excessivas em detrimento da não realização do concurso público; - Escolas sem coordenadores pedagógicos e sem secretários(as); - Correspondências do SISPUMUR não são respondidas pelo Executivo Municipal; - Ausência de diálogo entre Executivo e Sindicato; - Não pagamento de titulação retroativo à data base da categoria/ano 2012; - Não concessão de licenças-prêmio referentes ao ano de 2012; - Não Pagamento de acordo judicial referente a processo de professores. - Direito do uso da palavra cerceado ao professor Edson Magalhães em reunião
do Conselho de Educação, pede-se a retratação da Secretaria de Educação.
André Brandão, Diretor Regional da APLB, fez exposição dos lucros da greve
do ano passado que durou 115 dias.
A Parada continua com mobilização, veja a programação:
Dia 24/04(quarta-feira) – Passeata com saída da Praça Cel. Cajaíba
(Praça do Mercador das Artes) até a Praça Henrique Pereira Donato
(Praça do Feijão);
Dia 25/05 (quinta-feira), às 09 horas – Assembleia para avaliação do
movimento e tomada de novas decisões.
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