Irrigação permanente é a melhor resposta para combater a seca, afirma Dilma



Presidenta Dilma durante cerimônia no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O programa Mais Irrigação foi lançado nesta terça-feira (13), em cerimônia no Palácio do Planalto, com o objetivo de valorizar o agricultor familiar e desenvolver a economia regional de forma sustentável, gerar mais emprego e renda, e produzir alimentos de qualidade em 66 áreas de 16 estados. Para a presidenta Dilma Rousseff, o projeto terá um papel decisivo no enfrentamento à estiagem no semiárido nordestino.
“Hoje, ao lançar o Mais Irrigação, eu reafirmo um compromisso: nós vamos derrotar a seca e vamos usar para isso o que existe de melhor no mundo da tecnologia. Nós não vamos medir esforços. (…) A irrigação permanente e terras constantemente aproveitadas, sem sombra de dúvidas, são a melhor resposta para seca também. Nós queremos esse modelo bem sucedido e esperamos que ele se espalhe pelo Brasil, recriando oportunidades de produção e esperança”, afirmou.
A proposta é incluir o pequeno e o médio agricultor na cadeia produtiva, garantindo mercado, assistência técnica e preço justo, com investimentos de R$ 3 bilhões, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e outros R$ 7 bilhões vindos da iniciativa privada. As ações vão abranger 538 mil hectares com vocação para a produção de biocombustíveis, fruticultura e produção de leite, carne e grãos.
Na última semana, a presidenta inaugurou a Adutora do Algodão, em Malhada (BA), que vai beneficiar, em 30 anos, 300 mil pessoas. A primeira etapa da construção contou com um investimento de cerca de R$ 157 milhões do PAC para a construção de 265 quilômetros de adutoras, estações de tratamento, elevatórias e seis reservatórios.
A presidenta ainda fez um balanço das ações de enfrentamento da estiagem na 16ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador. Para Dilma, os governos estaduais e federal foram capazes de de elencar as medidas emergenciais, e as estruturais, fundamentais para evitar que a seca se torne um flagelo.

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