Documento prova que Rubens Paiva foi “covardemente” morto, diz Tarso
Política Livre
Foto: Diário do Congresso
Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou nesta sexta-feira (23) que os documentos encontrados pelo Polícia Civil em Porto Alegre comprovam que o ex-deputado Rubens Paiva foi assassinado por agentes da repressão durante o regime militar. O registro será entregue a integrantes da Comissão da Verdade na próxima terça-feira (27). Os documentos foram obtidos pela Polícia Civil durante a investigação do assassinato do coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molina Dias, 78, morto a tiros em 1º de novembro, em Porto Alegre, quando chegava em casa. Ele foi chefe do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro. “Temos aqui em poder da nossa Polícia Civil documentos que comprovam que o ex-deputado Rubens Paiva foi sequestrado e covardemente assassinado pelos agentes da ditadura militar”, afirmou Tarso, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS). Ao lado da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, o governador gaúcho recordou que, na época em que era ministro da Justiça, entre 2007 e 2010, promoveu debate sobre a necessidade de revisão da Lei da Anistia. Ele defendia que ele não se aplicasse aos crimes de tortura. Leia mais no G1.
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