Candidatos parentes de ‘fichas-sujas’ se elegem em 33 cidades



Bahia Notícias 

Ameaçados pela Lei da Ficha Limpa, 68 candidatos a prefeito com registro de candidatura indeferido em todo o país usaram uma brecha na legislação para tentar chegar ao poder. Eles renunciaram às vésperas das eleições e colocaram como substitutos filho, filha, mulher, neto, irmão, irmã, pai, sobrinho e até cunhada. A estratégia da renúncia seguida de substituição, permitida pelas regras eleitorais, deu certo para 33 deles (48%), que venceram a disputa. Todos os que renunciaram estavam tecnicamente barrados pela Justiça Eleitoral, mas poderiam disputar a eleição, caso recorressem. Nenhum, porém, arriscou levar o caso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com Ophir Cavalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a transferência de candidatura para familiares "como se fosse uma capitania hereditária" é uma tentativa de burlar a legislação. Para ele, essa atitude pode embasar a impugnação das candidaturas, já que as trocas ocorreram na semana da eleição e, em alguns casos, não houve tempo para mudar os registros das urnas. Informações da Folha.

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