Wagner pede à Casa Civil medidas para acelerar obras na Bahia
Bahia Notícias
Foto: Manu Dias
O governador Jaques Wagner cobrou da ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Gleisi Hoffmann, nesta sexta-feira (6), em Brasília, medidas para acelerar obras de infraestrutura na Bahia, especialmente a ampliação do aeroporto de Feira de Santana, que depende apenas da assinatura de um termo de anuência entre o governo estadual e a União, por meio da pasta. Já licitada, a concessão prevê investimento em ampliação, administração, operação, manutenção e exploração comercial das áreas e serviços do terminal. Em resposta, a ministra garantiu que se empenhará para resolver o problema do aeroporto baiano até o final deste mês. Wagner também conversou com Gleisi sobre a necessidade de o governo federal atender às demandas que das obras baianas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele tratou da modelagem do Porto Sul e cobrou agilidade na execução das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), sob a responsabilidade da Valec. O governador se queixou, também, do atraso da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em construir a linha de transmissão necessária para interligar o parque de geração de energia eólica, em Caetité, já pronto, à sua rede de transmissão. Sobre isso, a titular da Casa Civil disse a ele que entrará em contato com a Valec e a Chesf para se informar sobre os motivos do atraso nas obras. Ao final da audiência, o governador presenteou a ministra com peças de artesanato produzidas por artesãos baianos e comercializadas pelo Instituto Mauá. As peças servirão de mostruário para aquisição da Presidência quando houver necessidade de presentear autoridades estrangeiras em visita ao país.
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Trecho:
''O documento também contempla estradas, a exemplo da implantação dos trechos faltantes da rodovia BR-122 e requalificação, entre Paramirim e Boninal, América Dourada e Juazeiro. “Esta intervenção traz melhorias na conexão rodoviária entre o Maranhão, Piauí, Ceará, oeste de Pernambuco, semiárido da Bahia e centro sul do país, reduzindo os custos logísticos e atraindo investimentos produtivos”, enfatiza o titular da pasta do Planejamento da Bahia.''
http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2012/08/03/documento-indica-projetos-de-infraestrutura-para-o-desenvolvimento-do-ne
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1495751
Está nas mãos da presidente Dilma Rousseff um projeto do governo que cria a Agência Nacional da Mineração, um órgão que pretende regular o setor, leiloando as jazidas minerais do País. A Bahia Mineração (Bamin), a empresa que vai gastar R$ 3 bilhões para construir o Porto Sul, em Ilhéus, para escoar 40 milhões de toneladas de ferro (no pico), além da produção de grãos do oeste baiano, via Ferrovia Oeste Leste (Fiol), está na espera da liberação do alvará da mina que ela tem em Caetité, o documento que autoriza a exploração. O que uma coisa tem a ver com outra? Tudo. Nos bastidores empresariais se diz que a liberação do alvará está guardando a criação da Agência Nacional de Mineração, o que, em termos objetivos, significa mais perda de tempo na implementação do Porto Sul. Se diz que ou o governador Jaques Wagner bate firme, ou o complexo Porto Sul-Fiol vai ganhar mais um entrave.
(A Tarde)