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Opinião

INB: ESTUDO COMPROVA QUE URÂNIO É NATURAL

A mineração não aumenta presença do minério, constata pesquisa. (Foto: Divulgação/INB).
Após inúmeras denúncias de grupos ambientalistas, as pesquisadoras Simara Campos e Geângela Almeida, da Universidade Federal de Sergipe, decidiram estudar detalhadamente as causas da presença de urânio nas águas da região de Caetité, no sudoeste baiano, onde as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) realizam atividades de mineração relacionadas à exploração do minério. O estudo, que teve a duração de dois anos, consistiu na análise de amostras de água e solo, coletadas em uma área de 100 km no entorno da unidade de mineração e beneficiamento de urânio da INB. As conclusões da avaliação demonstraram resultados que contradizem as denúncias feitas contra a atuação da indústria na cidade. “O solo de Caetité é muito rico em urânio, portanto, o que ocorre nas águas e no solo é um processo natural e não um processo de contaminação devido à exploração de urânio”, afirmou a equipe. Campos explicou que o urânio é um dos elementos que compõem naturalmente o solo de todo planeta, podendo ser encontrado em maior quantidade em locais como Caetité. A sua ocorrência na água, por sua vez, se verifica pela ação das chuvas, que podem arrastá-lo para poços, córregos e rios. Em apenas duas das amostras coletadas em poços localizados no município de Lagoa Real, onde existe uma reserva não explorada, as concentrações de urânio chegaram ao limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Para se certificar dos resultados obtidos, o grupo de pesquisadores promoveu o mesmo estudo em Santa Quitéria (CE), onde também não há atividade exploratória, a fim de verificar se o mesmo fenômeno acontece no sertão cearense. Os resultados encontrados foram muito próximos e, com isso, a equipe constatou que a presença do urânio no solo destas localidades é um processo natural.

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