Literatura

ROSA DE LIMA COMENTA "PÉROLAS DO HUMOR CAETITEENSE", p ETEVALDO MÔNICO

 Bahia Já


 
Foto: BJÁ
Livro de Etevaldo Mônico da Silva é um retrato universal de causos
  O professor Cid Teixeira quando ainda dava aulas dizia aos seus alunos que a história da Bahia era contada pelos escritores regionais, dos municípios, nem sempre literatos, mas que narravam momentos de suas cidades, das famílias, dos monumentos, dos causos e assim por diante.

  E isso é tão universal quanto verdadeiro, que não diferem em conteúdo fatos e épocas que aconteceram no interior da Bahia, assim como no interior de outros estados do Brasil e outros países. León Tostoi, o escritor russo famosos por sua obra universal, dizia que antes de qualquer coisa para se entender o mundo, é preciso conhecer sua aldeia.
  Recentemente, chegou às minhas mãos  um exemplar do livro "Pérolas do Humor
Caetiteense", de Etevaldo Mônico da Silva. Auditor fiscal da Secretaria da Fazenda da Bahia.

  Etevaldo narra com o saber e o sabor de sua pena, numa linguagem coloquial, exposição direta e com humor à flor da pele, sem firulas, sem meias palavras, causos e histórias do município de Caetité.


  Editado pela EGBA, tiragem de 1000 exemplares, o que é comum a maioria das publicações baianas com distribuição entre amigos e lançamento local, "Pérolas do Humor Caetiteense" se coloca dentro do contexto já exposto pelo professor Cid Teixeira de narrativas que se somam a outras tantas e compõem a história da Bahia.

   Etevaldo não foge à regra e expõe no seu trabalho tanto traços da vida de Ana Rebolo, uma das prostitutas mais famosas de Caetité, "mestra do sexo"; às pessoas que freqüentavam o "Baraúna Tênis Clube", o "hight-society" local. Isso passando pelo padre, o sacristão, o juiz, os amigos de farra, as novidades da moda, os políticos, os veículos, as "tabaroadas" em Salvador e assim por diante.


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