Dilma é aplaudida em discurso da ONU


claudiohumberto.com.br

Folha de SP
FotoDILMA DURANTE O DISCURSO
Ao iniciar o discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, há pouco, a presidenta Dilma Rousseff lembrou que é a primeira mulher a abrir o evento e foi bastante aplaudida. "é a voz da democracia e da igualdade, é um momento histórico", disse. Ao citar a crise econômica, ela afirmou: "O mundo vive um momento extremamente delicado e ao mesmo tempo uma grande oportunidade histórica. (...) Ou nos unimos todos e saímos juntos, vencedores, ou sairemos derrotados", diz Dilma, lembrando que em alguns países a resposta para a crise enfrenta o obstáculo de pessoas que não conseguem transpassar diferenças partidárias". Ela ressaltou que o Brasil tem sido até agora menos afetado pela crise mundial. "Mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada". Dilma falou também sobre a Primavera Árabe, lembrando que o Brasil é pátria de muitos refugiados e imigrantes da região. Ela criticou a intervenção militar estrangeira e disse que "o mundo sofre hoje as dolorosas consequências de intervenções", que permitiram o avanço do terrorismo onde ele não existia antes. Dilma se emocionou ao citar a sua tortura na ditadura, embargou a voz e quase chorou: "Como mulher que sofreu tortura no cárcere, sei como são importantes os valores da democracia, dos direitos humanos e da liberdade", disse. A presidenta ressaltou, ao final do discurso, que é chegado o momento de ter a Palestina representada plenamente na ONU, e mais uma vez foi aplaudida. "Apenas uma Palestina livre e soberana" poderá trazer a paz duradoura no Oriente Médio".

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