Sustentabilidade marca revitalização da cultura do algodão no Vale do Iuiu
Anos depois de ter sido o maior produtor de algodão da Bahia, chegando a possuir 250 mil hectares plantados e gerar 220 mil empregos, o Vale do Iuiu retoma a produção com sustentabilidade e muda a história da região. “Não vamos voltar a possuir a mesma quantidade de hectares da década de 80, mas em breve poderemos chegar a 150 mil hectares, ou mais”, disse na quinta-feira (18) o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, na abertura do 4º Dia do Campo do Algodão, no Centro de Profissionalização do Produtor do Vale do Iuiu, em Palmas de Monte Alto.
Segundo o secretário, para a safra 2010/2011 foram plantados 32,2 mil hectares, “número que para a próxima safra deve chegar a 50 mil hectares”. O evento é promovido pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
O Oeste baiano produz hoje 90% do algodão do estado, mas é no Sudoeste que a cultura gera maior número de empregos. Os 32,2 mil hectares cultivados atualmente na região geram 18 mil empregos, basicamente de agricultores familiares.
A retomada do algodão no Sudoeste tem sido também fator de agregação familiar. De acordo com o prefeito de Iuiu, Reinaldo Góes, agricultores que por causa da decadência do algodão migraram para São Paulo, para trabalhar principalmente na lavoura da cana, deixando para trás pais, mulheres e filhos, agora estão voltando à região, animados com a retomada da cotonicultura.
Para o presidente da Associação de Produtores de Leite e de Algodão de Malhada e da Cooperativa de Canabrava, Aurelizo Costa de Jesus, o algodão já está mudando a realidade da região, criando grandes perspectivas para o futuro.
Aurelizo é um exemplo entre os pequenos agricultores. Há dois anos, atendido por um programa do governo que apoiou a agricultura familiar com a preparação do solo e distribuição de sementes, ele plantou três hectares de algodão e conseguiu bons resultados. Na safra 2010/2011, ampliou sua área para 100 hectares e já planeja aumentar um pouco mais para a próxima safra.
O prefeito de Guanambi, Charles Fernandes Silveira Santana, que na tarde de quarta-feira participou do 2º Seminário do Vale do Iuiu, destacou que “vivemos dias de oportunidade e de perspectiva para o futuro”. Ele lembrou que, “do apogeu, nos anos 80, com 250 mil hectares plantados e 220 mil empregos gerados, chegamos recentemente a cinco mil hectares plantados, mas na safra 2010/2011 já plantamos 32,2 mil hectares”.
Presidente do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento do Algodão, Ademar Marçal, acredita também que o Vale do Iuiu tem todas as condições para voltar a ser um grande produtor. “A produtividade por hectare pode rapidamente chegar a 200 arrobas, e estamos prontos para transferir tecnologia e as ações que tiveram êxito no Oeste, agregando valor por hectare”, declarou, incentivando a organização de associações e cooperativas de produtores.
Treinamento e informações
Passando por cinco estações, os agricultores receberam treinamento e informações sobre a cultura do algodão. Na primeira, houve orientação quanto ao melhoramento do algodoeiro. Na segunda parada, foram abordados os aspectos legislativos do controle de pragas. O uso correto de agrotóxicos foi o tema da terceira estação.
Já na quarta parada, os participantes aprenderam técnicas de manejo do algodoeiro, e, finalizando o evento, aconteceu uma demonstração da destruição da soqueira – ação importante para evitar a presença do bicudo-do-algodão.
Segundo o secretário, para a safra 2010/2011 foram plantados 32,2 mil hectares, “número que para a próxima safra deve chegar a 50 mil hectares”. O evento é promovido pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
O Oeste baiano produz hoje 90% do algodão do estado, mas é no Sudoeste que a cultura gera maior número de empregos. Os 32,2 mil hectares cultivados atualmente na região geram 18 mil empregos, basicamente de agricultores familiares.
A retomada do algodão no Sudoeste tem sido também fator de agregação familiar. De acordo com o prefeito de Iuiu, Reinaldo Góes, agricultores que por causa da decadência do algodão migraram para São Paulo, para trabalhar principalmente na lavoura da cana, deixando para trás pais, mulheres e filhos, agora estão voltando à região, animados com a retomada da cotonicultura.
Para o presidente da Associação de Produtores de Leite e de Algodão de Malhada e da Cooperativa de Canabrava, Aurelizo Costa de Jesus, o algodão já está mudando a realidade da região, criando grandes perspectivas para o futuro.
Aurelizo é um exemplo entre os pequenos agricultores. Há dois anos, atendido por um programa do governo que apoiou a agricultura familiar com a preparação do solo e distribuição de sementes, ele plantou três hectares de algodão e conseguiu bons resultados. Na safra 2010/2011, ampliou sua área para 100 hectares e já planeja aumentar um pouco mais para a próxima safra.
O prefeito de Guanambi, Charles Fernandes Silveira Santana, que na tarde de quarta-feira participou do 2º Seminário do Vale do Iuiu, destacou que “vivemos dias de oportunidade e de perspectiva para o futuro”. Ele lembrou que, “do apogeu, nos anos 80, com 250 mil hectares plantados e 220 mil empregos gerados, chegamos recentemente a cinco mil hectares plantados, mas na safra 2010/2011 já plantamos 32,2 mil hectares”.
Presidente do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento do Algodão, Ademar Marçal, acredita também que o Vale do Iuiu tem todas as condições para voltar a ser um grande produtor. “A produtividade por hectare pode rapidamente chegar a 200 arrobas, e estamos prontos para transferir tecnologia e as ações que tiveram êxito no Oeste, agregando valor por hectare”, declarou, incentivando a organização de associações e cooperativas de produtores.
Treinamento e informações
Passando por cinco estações, os agricultores receberam treinamento e informações sobre a cultura do algodão. Na primeira, houve orientação quanto ao melhoramento do algodoeiro. Na segunda parada, foram abordados os aspectos legislativos do controle de pragas. O uso correto de agrotóxicos foi o tema da terceira estação.
Já na quarta parada, os participantes aprenderam técnicas de manejo do algodoeiro, e, finalizando o evento, aconteceu uma demonstração da destruição da soqueira – ação importante para evitar a presença do bicudo-do-algodão.
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