Hora é de ganhar a eleição nas ruas



ImageA hora, a nossa hora, é de fazer campanha, ir para as ruas, eleger deputados e senadores, ganhar na maioria dos Estados, principalmente Minas e São Paulo. A hora, militância, é de ir para as ruas! E trabalhar como nunca. Como se estivéssemos atrás nas pesquisas. A eleição é dia 03 de outubro. Até lá ninguém está eleito nem no 1º nem no 2º turno. Até lá é fazer campanha. A hora é das ruas, da campanha da militância de porta em porta, pessoa a pessoa, eleitor a eleitor e não de discutir o futuro governo.

Vivemos o momento de difundir nosso programa e ideias, reproduzir os programas de rádio e TV, fazer o boca a boca de que falam o especialista em pesquisas no Estadão, José Roberto de Toledo e a diretora do IBOPE Inteligência, Marcia Cavallari (leia nota).

Esta é a nossa hora, a essência dela, porque a da mídia é discutir programas de um eventual futuro governo Dilma e até seu ministério, quando ainda estamos em plena campanha eleitoral. Quer uma receita das várias formas e bulas existentes para ajudar candidato de sua preferência?

O Estadão de hoje, com essa matéria com o título "PSDB faz reunião de emergência para discutir finanças da campanha" dá não uma fórmula simplesmente, mas um manual completo. Poderia se chamar, também, "Como escamotear verdade incômoda para um candidato".

Estadão traz matéria que é uma vergonha


Toda a chamada da matéria, aliás, dos títulos ao texto é uma vergonha. Tudo feito de uma forma descuidada, ou desconexa, de tal modo que ao mesmo tempo em que tentam esconder a verdade dizendo que a cúpula tucana fez uma reunião de emergência para tratar de dinheiro, "entregam" o que não querem.

Ou seja, que as últimas pesquisas, principalmente a Datafolha de sábado - com Dilma livrando uma vantagem de 17% já sobre seu adversário da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) - acendeu o sinal vermelho no PSDB.

Lê-se a matéria é vê-se que ela é uma mal ajambrada mentira. Não foi para tratar de finanças, a reunião foi convocada pela brutal queda do Serra nas pesquisas e pela grave crise entre os aliados por causa do péssimo - na opinião deles - programa de propaganda eleitoral na TV.

Aliás, vi o programa da tarde de hoje, de deputados na TV. Vergonha, mas nenhum candidato tucano ou de legenda aliada falou uma única vez o nome do Serra. Fiquei com a sensação de que eles não têm candidato ao Planalto, ou de que o tucano concorre a presidente em outro país. Ninguém, nenhum candidato a presidente merece tanta traição e deslealdade.

Mas, ao invés de colocar e bater nessa questão, a linha da mídia é discutir o futuro governo Dilma, suas políticas e ministério. Então, deixemos a imprensa nessa, porque a nossa hora é da militância toda na rua.

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