Luis Alberto rebate críticas de ACM Jr. e ACM Neto à segurança pública: “Não vamos negociar com traficantes”

Política Livre

Congresso em Foco

Luis Alberto lembrou de depoimento do secretário de Segurança na gestão carlista em 2004 apontando um caos na Bahia


Em telefonema há pouco ao Política Livre, o deputado estadual Luis Alberto (PT) rebateu as críticas do deputado federal ACM Neto (DEM) e do senador ACM Jr. (DEM) ao quadro de insegurança na Bahia, revelados pelo brutal assassinato do delegado de Camaçari, Cleyton Leitão, hoje pela manhã, quando dava entrevista a uma rádio local por telefone, na estrada da Cascalheira.

“Claro que todos lamentamos a morte do delegado, de maneira brutal, numa emboscada, inclusive por se tratar de uma pessoa muito dura contra o crime organizado em Camaçari, mas tanto ACM Neto quanto ACM Jr. têm que olhar para trás. Na verdade, Wagner está combatendo um crime que começou a ser organizado lá atrás”, declarou Luis Alberto.

Ele lembrou que há 10 anos haviam 6,8 homicídios por 100 mil habitantes na Bahia, mas durante os governos César Borges e Paulo Souto, as ocorrências passaram de 23,5 por 100 mil habitantes, perfazendo um aumento de mais de 300%. O petista recordou, inclusive, palavras de depoimento prestado pelo ex-secretário de segurança pública na gestão carlista, o general Edson Sá Rocha, à CPI de Combate aos Grupos de Extermínio, da Câmara.

“Foram essas as palavras do general: “quando assumi a secretaria de Segurança Pública na Bahia, eu me senti mais ou menos como um médico que é chamado para atender um grande desastre, de trem ou avião, quando a quantidade de feridos é tão grande que ele tem que fazer opção sobre quem deve ou não ser atendido primeiro (…) É um caos”, releu o parlamentar, registrando que o depoimento foi no dia 16 de junho de 2004.

“Esta era a realidade já produzida naquela época no governo. “Estão (ACM Jr. e ACM Neto) com memória seletiva. Não vamos fazer como eles faziam: negociar com chefe do narcotráfico. Já mandamos para fora da Bahia mais de 20 traficantes, porque o governo não faz negociação com esta turma. O governo combate e atua”, disse Luis Alberto.

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