Vai dar no Jornal Nacional? País melhora índices de habitação e saneamento básico

Habitação: Governo Lula investe na construção de 600 casas populares em Guanambi

Saneamento básico: Governo Lula investe R$ 39 milhões
no esgotamento sanitário de Guanambi


Agência Brasil

“O déficit habitacional urbano brasileiro diminuiu em 476 mil residências em um ano, passando de 6,27 milhões de unidades, em 2007, para 5,8 milhões, em 2008, o que ainda é considerado alto. Os índices de saneamento básico também apresentaram melhora expressiva, com a rede de água potável chegando a nove em cada dez famílias brasileiras. A informação consta do 4º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), divulgado hoje (24) pelo governo.

Em 16 anos, segundo o documento, o percentual de pessoas morando em condições adequadas no Brasil melhorou 15%, avançando de 50,7%, em 1992, para 65,7%, em 2008. As áreas urbanas são as que apresentam o maior percentual de falta de residência (82%).

Para o ministro das Cidades, Marcio Fortes, as melhorias refletem as políticas habitacionais adotadas pelo governo nos últimos anos, como o programa Minha Casa, Minha Vida e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Habitação e Saneamento.

“Temos feito com que o déficit habitacional venha caindo, com as obras que estão sendo feitas, com os programas que estão sendo implementados com vigor. São investimentos sólidos, fortes e importantes, que levarão adiante a decisão do governo de atacar o problema habitacional”, disse o ministro, que participa do 5º Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas, na zona portuária do Rio, até o dia 26. O evento reúne mais de 15 mil participantes de 160 países.

Os dados apontam ainda que 89,2% do déficit habitacional é concentrado nas famílias com renda de até três salários mínimos. O problema é mais grave nas cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes: em 97,3% delas há favelas, em 86,5%. cortiços e em 94,6%, loteamentos clandestinos ou irregulares.

Em relação ao déficit em saneamento, o relatório aponta uma grande diferença entre o Brasil rural e urbano. Enquanto nas cidades a água tratada chega a 91,6% das famílias, no interior o índice é bem menor: 27,4%.

O estado com maior oferta de água tratada é São Paulo, com 98,9% das residências atendidas. Na ponta oposta está o Pará, onde só 51,5% da população possui acesso ao serviço.

A rede de esgoto também apresenta uma grande diferença entre campo e cidade, chegando a 80,5% nas áreas urbanas e a 23,1% nas zonas rurais.

A proporção de famílias atendidas por ambos os serviços - água e esgoto - subiu de 62,3%, em 1992, para 76%, em 2008.”

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