Emir Sader: quem acredita na FSP (Força Serra Presidente) ? Participe da campanha “A Folha (*) mente”

A FSP gosta do que foge: da presidência da UNE, da prefeitura e do Governo de São Paulo

Quem acredita na FSP (Força Serra Presidente)?
Menos de duas semanas depois de ter que se render às inquestionáveis tendências de subida da candidatura da Dilma e de estagnação e até mesmo descenso da de Serra, a FSP (Forca Serra Presidente) se apressou em fazer uma nova pesquisa, que nem esperou a tradicional divulgação de domingo, saindo no sábado.

Sem que nenhum fato político pudesse explicar, fizeram o que se imaginaria que um adepto da campanha serrista faria: levantar o animo depressivo da campanha opositora, tentando evitar o anti clímax do lançamento no dia 10 de abril da candidatura do Serra.

A manipulação – que já havia estado presente na não qualificação de empate técnico na diferença de 4 pontos – agora se revela abertamente. A FSP (Forca Serra Presidente) faz parte da direção da campanha do Serra e qualquer divulgação de pesquisa tem que ser caracterizado como manobra da campanha opositora.

Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), depois de tudo que tem feito, desesperadamente, particularmente nestes últimos tempos, em que tiveram que abandonar a postura de aparente segurança na vitoria do seu colunista, o atual governador de São Paulo (ex presidente da UNE e ex prefeito de Sáo Paulo, ambos cargos abandonados por ele sem concluir o mandato), para se jogar, já sem nenhum escrúpulo, na campanha serrista?

Quem acredita no jornal que emprestou seus carros para dar cobertura à repressão da ditadura militar? Quem acredito no jornal que anunciou que haveria dezenas de milhões de vitimas da gripe suína no Brasil? Quem acredita no jornal que divulgou ficha falsa da Dilma? Quem acredita no jornal que publicou na primeira pagina artigo de suposto psicanalista acusando o governo de ter assassinado (sic) a mais de cem pessoas no acidente da TAM em Congonhas?

Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente), dirigida pelo filho do proprietário e não por nenhum tipo de eleição publica e democrática? Quem acredita em quem dirige o jornal porque é Frias Filho, filho do dono e não por algum tipo de mérito próprio que pudesse ter?

Quem acredita na FSP (Forca Serra Presidente) se o candidato que apóiam é colunista permanente do jornal, circula pela redação como se fosse sua casa, indica jornalistas vinculados a ele para cargos do jornal – como a diretora da redação de Brasilia, colunista da página 2, indicada por ele, conforme declaração de membro do Comite Editorial do jornal?

Como acreditar na FSP (Forca Serra Presidente) se se transformou no Diario Oficial Tucano (DOT), partido da direita brasileira, que dirigiu catastroficamente o país durante 8 anos – tendo mudado a Constituicao durante seu mandato para se beneficiar, com a compra de votos de parlamentares -, com todo o apoio desse jornaleco da Barão de Limeira?

Quem ainda acredita na FSP (Forca Serra Presidente)? Como se fez campanha no Chile, com Allende, contra o correspondente dessa imprensa no Chile, com o lema EL MERCURIO MIENTE, aqui devemos espalhar por todas partes, sobre a FSP (Forca Serra Presidente) e sobre seus congêneres, plásticos e toda forma de divulgação com o lema:

A FOLHA MENTE
O GLOBOMENTE
A VEJA MENTE
O ESTADAO MENTE.
Porque A DIREITA MENTE.

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Em tempo: e o editorial da FSP (Força Serra Presidente) de hoje ? Elogiar o governo do Supremo ex-Presidente do Supremo. Nem o Estadão foi capaz de tanto disparate. Clique aqui para ler “Estadão elogia Gilmar. Melhor seria se não tivesse feito” – PHA

Clique aqui para ler “Data-da-Folha vem aí. Mauricio da Carta também”.

Fonte: Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada

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Polícia de Serra agride professores em greve.



Durante a manifestação dos professores, do último dia 26 de Março, próximo ao palácio dos Bandeirantes em São Paulo, dezenas de colegas educadores ficaram feridos pela ação truculenta da polícia de Serra.

A cada dia que passa o movimento grevista dos professores da rede pública do Estado de São Paulo fica mais forte, exige negociação já e enfrenta os brucutus do governo fascista de José Serra.

Desde a primeira assembleia na paulista, a polícia vem enfrentando e agredindo professores em luta, mas covardemente neste dia a polícia jogou spray de pimenta, atirou bomba de gás lacrimogêneo e bala de borrachas, sobre educadoras e educadores indefesos que se dirigiam ao palácio dos Bandeirantes, a fim de acompanhar as negociações que estava sendo realizada com representantes do sindicato e do governo.

Milhares de professores foram desrespeitados no seu direito de ir e vir, foram cassados como presas para serem abatidas, mas de cabeça erguida aprovam a continuidade do movimento e “ apesar de você, amanhã há de ser um novo dia”.

Cercados por policiais em todas as ruas, os educadores não se intimidaram e deram uma brilhante aula de resistência e verdadeira cidadania ao ar livre, tristemente poluído pela emissão de gás intoxicante.

Na primeira assembleia fui vítima de uma prisão temporária, que graças ao movimento fui resgatado dos braços dos algozes.

Nessa assembleia presenciei dezenas de professores e professoras feridos gravemente, além de ferimentos por cassetete como ocorreu com a professora Dagmar de Diadema, o professor Thiago de São Bernardo foi acertado por dois tiros de bala de borracha a queima roupa, de maneira covarde, pois o mesmo foi ajudar um outro colega que tinha desmaiado por conta de um tiro no rosto (ver foto no blog).

Mestres e mestres da luta e da boa educação demonstraram que a paciência tem limite, que a nossa causa é justa e defensável, e que mais dia ou menos dia vamos ganhar mais essa batalha, dentre outras que vencemos ao longo da história do movimento grevista no Estado de são Paulo.

Mais do que nunca é fundamental nossa unidade na luta, nossa solidariedade propositiva para que possamos fazer do nosso cotidiano educacional uma aula sem fim, um conteúdo sem ponto e um aprendizado sem barreira.

Conclamamos aos demais educadores para que possamos engrossar as fileiras do movimento, participando do bota fora a José Serra na próxima assembleia na avenida paulista dia 31 de março, às 14 horas.

Vamos fazer um cercamento ao governo Serra, malhar o Judas dos tucanos, ganhando as ruas, caminhando, cantando e enfrentando os permanentes opressores na busca de conquistas e melhorias salariais, emprego e condições de trabalho, bem como, a reposição de conteúdo e negociação dos dias parados.

Essa categoria é forte e lutadora e não serão bombas e repressões que irão impedir a nossa tarefa de casa e de luta por um mundo novo e livre das injustiças e da violência abjeta dos governantes capitalistas.



Lutar sempre é preciso!!!



Aldo Santos: sindicalista, coordenador da corrente política TLS,Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo,Membro do Diretório Nacional da executiva Estadual do Psol, SP.(27/02/2010)



http://professoraldosantos.blogspot.com/ - acesse e participe.





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GREVE 2010
Sem Negociação Assembléia com mais de 40 mil Professores decide manter a GREVE
Reunidos no Vão livre do MASP e na Avenida Paulista mais de 40 mil professores decidiram manter o movimento, pois o governo Serra e seu Secretário de Educação Paulo Renato, se negam a abrir as negociações e apresentar uma proposta aceitável para os três pontos da pauta: reposição salarial de 34,3%, garantia de emprego e melhores condições de trabalho. Os professores aprovaram manter a pauta de reivindicações já encaminhada ao governo e fazer uma nova Assembléia na próxima sexta feira dia 26 de março no Palácio dos Bandeirantes.
Após a Assembléia os professores saíram em passeata até a Praça da República, cobrindo todo o trajeto da Paulista e da Avenida Consolação, realizando uma das mais tranqüilas manifestações dos últimos anos, com diversos tipos de protestos individuais, mostrando a extraordinária capacidade de criatividade da nossa categoria. Já na Praça da República uma comissão composta pelas entidades tentou entrar na Secretaria para falar com o Secretário mais o mesmo não se encontrava no local.
Por sugestão nossa, a diretoria da APEOESP decidiu que na próxima terça feira dia 23 de março irá até a Secretaria reiterar a pauta protocolada no dia 22 de janeiro e pedir uma audiência em regime de urgência com o Secretário, exigindo a abertura de um canal de negociações. Todos os veículos de comunicação da grande imprensa serão convidados a acompanhar esta atividade, a qual tem por objetivo desconstruir o discurso do governo de que a pauta não foi enviada e que somos intransigentes não queremos negociar, pois a greve é política.
Vamos mostrar que o arrogante e intransigente é o governo Serra, que está fazendo política com o sofrimento da nossa categoria, enchendo os grandes jornais de mentiras e factóides a exemplo da propaganda na TV, onde mostra uma escola virtual (professores que ganham 7 mil reais por mês, 15 mil reais de bônus, 2 professores por sala, computadores e outros recursos pedagógicos em sala de aula). Um insulto a nossa inteligência, pois na escola real a situação é bem diferente: salas superlotadas, salários arrochados (cada 100 reais que recebíamos em maio de 1998 hoje só valem 65 reais), escolas sem bibliotecas, sem salas de informática, professores são obrigados a pagar água, cafezinho e até estacionamento e o ticket do professor está congelado em 4 reais há dez anos.
Em virtude dessa situação estamos em greve e exigimos o atendimento das nossas reivindicações para que possamos voltar a trabalhar nas nossas escolas e a convivência com os nossos alunos.
ATÉ A VITÓRIA!

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