Conferência Nacional de Educação


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A Conferência Nacional de Educação – CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional.

Tema da CONAE, definido por sua Comissão Organizadora Nacional, será: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação. A CONAE acontecerá em Brasília, de 28 de março a 1º de abril.

A região da Serra Geral elegeu na Conferência Estadual de Educação da Bahia os delegados: Vereador José Carlos Lélis Costa - Latinha (Guanambi) e a Professora Valdirene de Jesus Alves (Palmas de Monte Alto).

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GREVE 2010
Sem Negociação Assembléia com mais de 40 mil Professores decide manter a GREVE
Reunidos no Vão livre do MASP e na Avenida Paulista mais de 40 mil professores decidiram manter o movimento, pois o governo Serra e seu Secretário de Educação Paulo Renato, se negam a abrir as negociações e apresentar uma proposta aceitável para os três pontos da pauta: reposição salarial de 34,3%, garantia de emprego e melhores condições de trabalho. Os professores aprovaram manter a pauta de reivindicações já encaminhada ao governo e fazer uma nova Assembléia na próxima sexta feira dia 26 de março no Palácio dos Bandeirantes.
Após a Assembléia os professores saíram em passeata até a Praça da República, cobrindo todo o trajeto da Paulista e da Avenida Consolação, realizando uma das mais tranqüilas manifestações dos últimos anos, com diversos tipos de protestos individuais, mostrando a extraordinária capacidade de criatividade da nossa categoria. Já na Praça da República uma comissão composta pelas entidades tentou entrar na Secretaria para falar com o Secretário mais o mesmo não se encontrava no local.
Por sugestão nossa, a diretoria da APEOESP decidiu que na próxima terça feira dia 23 de março irá até a Secretaria reiterar a pauta protocolada no dia 22 de janeiro e pedir uma audiência em regime de urgência com o Secretário, exigindo a abertura de um canal de negociações. Todos os veículos de comunicação da grande imprensa serão convidados a acompanhar esta atividade, a qual tem por objetivo desconstruir o discurso do governo de que a pauta não foi enviada e que somos intransigentes não queremos negociar, pois a greve é política.
Vamos mostrar que o arrogante e intransigente é o governo Serra, que está fazendo política com o sofrimento da nossa categoria, enchendo os grandes jornais de mentiras e factóides a exemplo da propaganda na TV, onde mostra uma escola virtual (professores que ganham 7 mil reais por mês, 15 mil reais de bônus, 2 professores por sala, computadores e outros recursos pedagógicos em sala de aula). Um insulto a nossa inteligência, pois na escola real a situação é bem diferente: salas superlotadas, salários arrochados (cada 100 reais que recebíamos em maio de 1998 hoje só valem 65 reais), escolas sem bibliotecas, sem salas de informática, professores são obrigados a pagar água, cafezinho e até estacionamento e o ticket do professor está congelado em 4 reais há dez anos.
Em virtude dessa situação estamos em greve e exigimos o atendimento das nossas reivindicações para que possamos voltar a trabalhar nas nossas escolas e a convivência com os nossos alunos.
ATÉ A VITÓRIA!
Polícia de Serra agride professores em greve.



Durante a manifestação dos professores, do último dia 26 de Março, próximo ao palácio dos Bandeirantes em São Paulo, dezenas de colegas educadores ficaram feridos pela ação truculenta da polícia de Serra.

A cada dia que passa o movimento grevista dos professores da rede pública do Estado de São Paulo fica mais forte, exige negociação já e enfrenta os brucutus do governo fascista de José Serra.

Desde a primeira assembleia na paulista, a polícia vem enfrentando e agredindo professores em luta, mas covardemente neste dia a polícia jogou spray de pimenta, atirou bomba de gás lacrimogêneo e bala de borrachas, sobre educadoras e educadores indefesos que se dirigiam ao palácio dos Bandeirantes, a fim de acompanhar as negociações que estava sendo realizada com representantes do sindicato e do governo.

Milhares de professores foram desrespeitados no seu direito de ir e vir, foram cassados como presas para serem abatidas, mas de cabeça erguida aprovam a continuidade do movimento e “ apesar de você, amanhã há de ser um novo dia”.

Cercados por policiais em todas as ruas, os educadores não se intimidaram e deram uma brilhante aula de resistência e verdadeira cidadania ao ar livre, tristemente poluído pela emissão de gás intoxicante.

Na primeira assembleia fui vítima de uma prisão temporária, que graças ao movimento fui resgatado dos braços dos algozes.

Nessa assembleia presenciei dezenas de professores e professoras feridos gravemente, além de ferimentos por cassetete como ocorreu com a professora Dagmar de Diadema, o professor Thiago de São Bernardo foi acertado por dois tiros de bala de borracha a queima roupa, de maneira covarde, pois o mesmo foi ajudar um outro colega que tinha desmaiado por conta de um tiro no rosto (ver foto no blog).

Mestres e mestres da luta e da boa educação demonstraram que a paciência tem limite, que a nossa causa é justa e defensável, e que mais dia ou menos dia vamos ganhar mais essa batalha, dentre outras que vencemos ao longo da história do movimento grevista no Estado de são Paulo.

Mais do que nunca é fundamental nossa unidade na luta, nossa solidariedade propositiva para que possamos fazer do nosso cotidiano educacional uma aula sem fim, um conteúdo sem ponto e um aprendizado sem barreira.

Conclamamos aos demais educadores para que possamos engrossar as fileiras do movimento, participando do bota fora a José Serra na próxima assembleia na avenida paulista dia 31 de março, às 14 horas.

Vamos fazer um cercamento ao governo Serra, malhar o Judas dos tucanos, ganhando as ruas, caminhando, cantando e enfrentando os permanentes opressores na busca de conquistas e melhorias salariais, emprego e condições de trabalho, bem como, a reposição de conteúdo e negociação dos dias parados.

Essa categoria é forte e lutadora e não serão bombas e repressões que irão impedir a nossa tarefa de casa e de luta por um mundo novo e livre das injustiças e da violência abjeta dos governantes capitalistas.



Lutar sempre é preciso!!!



Aldo Santos: sindicalista, coordenador da corrente política TLS,Presidente da Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo,Membro do Diretório Nacional da executiva Estadual do Psol, SP.(27/02/2010)



http://professoraldosantos.blogspot.com/ - acesse e participe.





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