Pré-sal é a nova etapa da luta do “Petróleo é Nosso”. FHC traiu o tio, o pai e a si próprio

Conversa Afiada - Paulo Henrique Amorim

Na foto, preste bastante atenção e veja o FHC lá atrás

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O presidente Fernando Henrique Cardoso, que revogou o monopólio estatal do petróleo durante seu governo, foi um militante da histórica campanha “O Petróleo é Nosso”. FHC foi tesoureiro do Centro Paulista de Estudos em Defesa do Petróleo, em 1949.

Em 1951, o presidente que quase privatizou a Petrobrás ocupou a vice-presidência dessa instituição, uma das mais atuantes na luta que resultou na criação da Petrobrás.

O passado militante nacionalista do ex-presidente foi revelado pela escritora Maria Augusta Tibiriçá Miranda , de 92 anos, autora do livro O Petróleo é Nosso – A Luta contra o “entreguismo”, em entrevista a Paulo Henrique Amorim.

Maria Augusta, que participou ativamente da campanha em defesa da indústria petrolífera nacional, nas décadas de 1940 e 1950, afirmou ainda que a família de FHC estava envolvida na campanha. Participaram dela tanto o pai de Fernando Henrique, general Leônidas Cardoso, quanto o tio dele, general Felicíssimo Cardoso.

“Depois, o Fernando Henrique esqueceu tudo e nunca mais tocou no assunto”, afirmou a escritora. “Ele traiu o pai, o tio e a ele próprio”, completou.

Para Maria Augusta, que é graduada pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, na década de 1940, a descoberta do pré-sal é uma continuação da luta iniciada na campanha “O Petróleo é Nosso”.

Segundo ela, após a quebra do monopólio estatal do petróleo, ficou mais difícil garantir que o pré-sal não irá parar nas mãos de empresas multinacionais. “Este ponto é o que está na ordem do dia hoje. Só que agora, sem o monopólio estatal é mais sério”, argumenta.

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